Guedes admite subsídio para o diesel se a guerra da Ucrânia se prolongar

Para ministro, por enquanto, corte de impostos amortecerá preços   |  Fonte: GZH

O governo pode estudar a criação de um subsídio direto ao diesel caso a guerra entre Rússia e Ucrânia se prolongue, disse nesta quinta-feira (10) o ministro da Economia, Paulo Guedes. Acompanhado do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, Guedes disse que o corte de impostos aprovado pelo Senado e pela Câmara ajudará a segurar o impacto do conflito neste momento.

— Vamos nos mover de acordo com a situação. Se isso (a guerra entre Rússia e Ucrânia) se resolver em 30 ou 60 dias, a crise estará mais ou menos endereçada. Agora, vai que isso se precipita e vira uma escalada. Aí sim, você começa a pensar em subsídio para o diesel — disse Guedes, após uma reunião com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, fora da agenda.

Na avaliação do ministro, a aprovação do projeto de lei complementar que corta tributos sobre os combustíveis é suficiente para amenizar o impacto do conflito sobre as bombas.

— Por enquanto, a ideia é o seguinte. O primeiro choque foi absorvido. Agora vamos observar e nos mover de acordo com a situação — comentou.

Tanto Guedes como o ministro de Minas e Energia negaram qualquer intenção de mudar a política de preços da Petrobras.

— O reajuste que houve hoje na Petrobras é um procedimento da própria empresa. Desde a lei do Petróleo, o mercado é livre. Foi o que aconteceu hoje — justificou Bento Albuquerque.

A partir desta sexta-feira  (11), a Petrobras reajustará seus preços de venda de gasolina e diesel nas refinarias para as distribuidoras. A gasolina vai aumentar em 18,77% e o diesel em 24,93% nas refinarias. Na esteira destas altas, o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) também será impactado e estará 16,06% mais caro.

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