A Polícia Civil divulgou neste sábado (20) o indiciamento, realizado durante a semana, de integrantes de facção que fazia voos clandestinos do Paraguai para o Rio Grande do Sul. Seis suspeitos que tiveram mandados de prisão cumpridos há dois meses durante operação no Estado e em São Paulo respondem criminalmente por tráfico e associação ao tráfico de drogas.

O titular da 4ª Delegacia do Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc), delegado Fernando Siqueira, diz que dois indiciados estão em liberdade. Os outros quatro seguem detidos. Entre os criminosos responsabilizados por ingressar no Estado com aeronaves contendo entorpecentes, há um piloto preso no interior paulista. Na ocasião, uma aeronave foi apreendida em Bragança Paulista.

Sobre este caso, Siqueira destaca que integrantes de uma facção gaúcha com base no Vale do Sinos se uniram a outra de São Paulo para realizar voos semanais do Paraguai para o Estado, ingressando por Santana do Livramento, na Fronteira Oeste. Depois, a droga era encaminhada em voos clandestinos para aeródromos em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana, e em Estrela, no Vale do Taquari. O grupo usava laranjas para cadastrar aeronaves em supostas atividades lícitas e, com isso, descarregar até uma tonelada de cocaína por mês em solo gaúcho. As organizações criminosas movimentavam mensalmente R$ 30 milhões.

A investigação envolvendo esta rota e estes grupos foi concluída. No entanto, o diretor de Investigações do Denarc, delegado Carlos Wendt, ressalta que o monitoramento segue para evitar que novas rotas sejam criadas. A Polícia Federal também foi acionada.

O grupo distribuía 200 quilos por semana de cocaína em solo gaúcho, movimentando cerca de R$ 30 milhões mensalmente.

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