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sexta-feira, maio 3, 2024
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Intimidação e Infiltração: Líder do MBL no Ceará denuncia pressões do crime organizado e aponta conexões políticas

No estado do Ceará, o Comando Vermelho, uma organização criminosa que exerce influência nas prisões, e a facção Guardiões do Estado (GDE) iniciaram a intimidação contra o líder regional do Movimento Brasil Líder (MBL), Pedro Arthur. O objetivo é silenciá-lo em relação às acusações sobre a suposta tolerância do governador Elmano de Freitas (PT) em relação ao crescimento do crime organizado e à influência do Movimento Sem Terra (MST) nas comunidades carentes.

Pedro Arthur expressou perplexidade diante da atenção da facção criminosa à reputação do governador, afirmando ao site Diário do Poder: “Não estou supondo nem inferindo nada. Apenas acho muito estranho que uma facção criminosa se preocupe tanto com a honra de um governador.”

Ao questionar o governador petista sobre a redução de recursos federais para combater grupos criminosos, Pedro Arthur alega ter sido atacado pelos seguranças de Elmano. Subsequentemente, uma integrante de sua equipe recebeu uma ameaça do grupo GDE, incluindo ameaças de despejo de sua residência, juntamente com seus filhos, em um território dominado pela facção.

A segunda instância de intimidação direcionou-se a um repórter que divulgou as acusações de Pedro Arthur, forçando-o a deletar um vídeo relacionado a ele. O líder do MBL assegurou ter tomado medidas para garantir a segurança de sua equipe, sem revelar detalhes, ressaltando: “Só quem já foi perseguido por esses grupos sabe o que é o medo de ser encontrado por qualquer deslize.”

Ao abordar a alegada infiltração de grupos criminosos na política, Pedro Arthur destacou que ocorre de diversas maneiras na região Nordeste, incluindo compra de votos e intimidação. Ele afirmou que as facções exercem influência durante o processo eleitoral, indicando políticos e determinando as condições da campanha em determinados bairros.

Como pré-candidato a vereador em Fortaleza, Pedro Arthur argumenta que o crime organizado já se enraizou na política e na vida dos cidadãos, especialmente dos mais pobres, caracterizando a situação no Nordeste como uma calamidade. Ele aponta a correlação entre a presença de facções e a escolha de governos do PT em certas áreas, salientando que tais governos tendem a apoiar políticas que diminuem as penas criminais.

Diante do impasse na segurança pública no Ceará, Pedro Arthur cobra medidas mais enérgicas do governador para combater o crescimento e a atuação das facções, não se limitando apenas a ações policiais, mas também incluindo iniciativas para retirar as pessoas da vulnerabilidade. Essas informações foram obtidas do Diário do Poder.

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