Lula (PT) cometeu um equívoco significativo em sua abordagem de política externa ao exigir a apresentação das atas eleitorais como condição para reconhecer a “eleição” na Venezuela. Especialistas em diplomacia no Brasil apontam que foi um erro impor uma condição que estava fora de seu controle. Agora, com a decisão do regime venezuelano de não divulgar as atas, Lula se encontra em uma situação difícil, preso em uma armadilha que ele próprio criou. Apesar da expectativa de que ele denuncie a fraude, diplomatas no Itamaraty acreditam que Lula não o fará, uma vez que ele nutre simpatia (ou inveja) por regimes autoritários de esquerda.
Lula e a Falta de Liderança
A fraude eleitoral na Venezuela era amplamente prevista, e o desfecho expôs uma realidade: Lula não exerce uma liderança efetiva no continente.
Maduro Desafia Lula
O presidente venezuelano Nicolás Maduro mostrou pouco respeito por Lula, questionando a legitimidade de sua própria eleição e equiparando o TSE brasileiro ao órgão eleitoral do regime venezuelano.
Propostas Desconsideradas
Maduro também ironizou as propostas levadas pelo assessor Celso Amorim, incluindo a sugestão “absurda” de novas eleições na Venezuela.
Desprezo Público
O desprezo de Maduro por Lula ficou evidente, especialmente quando o brasileiro mencionou estar “assustado” e foi aconselhado pelo líder venezuelano a tomar “chá de camomila”.
Pablo Marçal e o Cenário Político em São Paulo
O crescimento de Pablo Marçal (PRTB) nas intenções de voto em São Paulo, confirmado por uma pesquisa recente do Paraná Pesquisas, indica uma campanha mais acirrada contra o candidato conservador. Como se diz no Nordeste, Marçal será alvo de duras críticas, especialmente por sua forte presença nas redes sociais e por polarizar com Guilherme Boulos (PSOL), atraindo parte do eleitorado jovem, ora criticando a suposta aversão de Boulos ao trabalho, ora insinuando que ele faz uso de drogas.
Expectativa de uma Campanha Intensa
Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas, prevê uma campanha ainda mais agressiva contra Marçal.
Disputa Acirrada
Segundo a pesquisa, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) lidera, seguido de Boulos, que está tecnicamente empatado com Marçal.
Crescimento Isolado
Marçal foi o único candidato a apresentar crescimento significativo na pesquisa, enquanto Nunes e Boulos registraram queda.
Opinião Pública em São Paulo
Os paulistanos demonstram gentileza com seus governantes. De acordo com o Paraná Pesquisas, 57,5% aprovam o prefeito Ricardo Nunes, 55,6% o governador Tarcísio Freitas (Republicanos) e 51,5% o presidente Lula.
Controvérsia e Hipocrisia
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que frequentemente expressa preocupação com o clima, não abre mão de viajar em jatinhos da FAB: foram 17 viagens desde janeiro até o dia 15.
Ataques Políticos
Tábata Amaral (PDT), chamada de “para-choques de comuna” por Pablo Marçal, continua poupando Guilherme Boulos para focar seus ataques no influenciador, acusando-o de supostas ligações com o PCC.
Diplomacia em Crise
Diplomatas estrangeiros em Brasília relataram a seus países o espetáculo ridículo encenado pelos sindicalistas do Itamaraty em greve. Um diplomata brasileiro lamentou: “Embaixadas estão rindo dos brasileiros. Viramos motivo de chacota.”
Movimentações Políticas
Esta semana, Gabriel Sampaio, representante de uma ONG que atua no Congresso em temas como direitos humanos e impeachment, ressurgiu no Senado. Sampaio ganhou notoriedade nacional como advogado de defesa de Dilma Rousseff durante seu processo de impeachment.
Análise Política
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que “há um acordo entre os poderosos, uma encenação, onde o poder político é negociado através da transparência das emendas.”
Um Ano de BRICS
Neste sábado (24) completa um ano desde a adesão de Argentina, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã ao grupo BRICS, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Cenário Eleitoral nos EUA
Robert F. Kennedy Jr., que aparecia com 4,7% nas pesquisas para a presidência dos EUA até sexta (23), declarou apoio a Donald Trump (43,6%) contra Kamala Harris (47,2%).
Reflexão
Uma boa notícia para Lula: um tiro no pé não leva à prisão.
PODER SEM PUDOR: Brizola e o PT Fashion
Na campanha presidencial de 1989, Chico Buarque abriu sua casa para candidatos progressistas, com uma preferência clara pelo PT, mas também convidou o pedetista Leonel Brizola. Durante o evento, uma jovem vestida com o estilo “Lula-lá” provocou Brizola: “Nós, jovens, preferimos o PT ao PDT. Como o senhor explica isso?” Brizola, após refletir, respondeu de forma irônica: “Pelo menos no seu caso, parece ser uma questão de estética. Para algumas pessoas, a estrela do PT fica melhor na roupa.” A reunião quase terminou em confusão.
