Onix e Leite estão no segundo turno no RS

Candidato do PL avança ao pleito definitivo com 37,50% dos votos válidos; ex-governador chega ao segundo turno com 26,81%, somente 2.491 votos na frente de Edegar Pretto

Com 37,50% dos votos válidos (2.381.989), Onix Lorenzoni, do PL, saiu na frente na disputa do segundo turno no Rio Grande do Sul, onde vai enfrentar o ex-governador Eduardo Leite, do PSDB, que obteve 26,81% dos votos válidos (1.702.761).

A disputa foi mais acirrada do que se projetava nas pesquisas eleitorais e teve indefinição até as atualizações decisivas, perto das 22h16min. Edegar Pretto (PT) obteve 26,77% dos votos (1.700.270 votos), e tinha até o final da apuração possibilidades matemáticas ir ao segundo turno. Somente 2.491 votos o separaram da oportunidade de avançar ao RS.

Na sequência vieram Luis Carlos Heinze (PP) 4,27%, Argenta (PSC) 2,00% e por Vieira da Cunha (PDT) 1,60%. O resultado oficial foi obtido às 20h. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mais de 6.801.853 milhões de eleitores foram às urnas.

Onyx chega ao segundo turno

Nascido em Porto Alegre, Onyx Lorenzoni, 67 anos, foi ministro do Trabalho e Previdência do governo Bolsonaro. Lorenzoni é candidato a governador do Rio Grande do Sul (RS) em 2022 pelo PL, partido do presidente.

Ao longo do governo de Jair Bolsonaro, Lorenzoni foi ministro-chefe da Casa Civil, da Cidadania e da Secretaria da Presidência. Concorreu à prefeitura de Porto Alegre em 2004 e 2008, mas não conseguiu se eleger.

Leite busca sequência no governo

Nascido em Pelotas (RS), Eduardo Leite, 37 anos, busca voltar ao governo do Rio Grande do Sul, o qual renunciou em março deste ano. O tucano deixou o Piratini visando o Palácio do Planalto. No entanto, ele voltou atrás nas pretensões presidenciais e dedicou suas atenções para o RS.

Formado em direito, Leite filiou-se ao PSDB em 2001 e concorreu pela primeira vez em 2004, quando foi candidato a vereador em Pelotas, mas não obteve sucesso. Em 2008, concorreu novamente a uma vaga de vereador e foi eleito. Ele também foi prefeito de Pelotas, de 2013 a 2017.