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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Presidente da Câmara recomenda que “não se faça desdém” das investigações sobre as ações do MST

Lira recomendou mais "fluidez" na articulação governista.        |     O Sul 

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que as comissões parlamentares de inquérito do Movimento dos Sem Terra (MST), das Lojas Americanas e das Apostas Esportivas, aprovadas na Casa, devem ser instaladas nesta quarta-feira (17). Em recente entrevista, Lira recomendou que, neste momento, “não se faça desdém” das investigações sobre o MST, e ressaltou que as ações do grupo não serão as únicas a serem apuradas.

“Não só o MST será alvo, mas todos os movimentos que pratiquem atos para os quais o objeto foi pedido. São vários movimentos agrários”, afirmou, ao condenar as invasões de terras produtivas.

No fim de semana, ministros do governo de Luiz Inácio Lula da Silva visitaram uma feira promovida do MST em São Paulo. No evento, o chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, disse que, com a CPI, a oposição vai dar “um tiro no pé”. “Acho que muita gente não conhece o MST como maior produtor de arroz orgânico da América Latina, como grande produtor de comida, de alimento”, disse em entrevista a jornalistas.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, por sua vez, ironizou. Afirmou que os deputados vão encontrar “coisas gravíssimas” como suco de uva produzido sem trabalho escravo – em referência a denúncias recentes que atingiram vinícolas gaúchas.

A presidência da CPI do MST ficará com o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), autor do requerimento de criação do colegiado. Já a relatoria irá para Ricardo Salles (PL-SP), aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta consolidar-se como candidato à prefeitura de São Paulo em 2024.

Articulação

Na entrevista, Lira voltou a cobrar mudanças na articulação política do governo no Congresso. “Enquanto o governo não se posicionar com relação a acreditar, delegar, descentralizar, fazer com que as coisas aconteçam com mais fluidez, enquanto se permanecer trancado, cada um querendo ser dono de um quinhão para demonstrar mais atividade perante o presidente da República, as coisas não vão andar.”

No início do mês, Lira se reuniu com Lula e cobrou o pagamento de emendas e a liberação de cargos. Conforme divulgado, o governo determinou o pagamento de R$ 9 bilhões em emendas remanescentes do orçamento secreto na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Lira disse ainda que o Senado deve ser mais ativo no debate de temas que dizem respeito às atribuições do Legislativo e do Judiciário e que a autocontenção dos Poderes é importante para o equilíbrio da democracia.

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