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sexta-feira, setembro 20, 2024
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Procuradoria-Geral da República denuncia mais 150 pessoas por participação em atos extremistas

Ao todo, 1.187 denúncias sobre o 8 de janeiro já foram apresentadas. | O Sul

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nessa segunda-feira (20) mais 150 suspeitos de participarem dos atos golpistas do dia 8 de janeiro. Das pessoas denunciadas, 134 são acusadas de incitarem os crimes e 16 de executarem.

Ao todo, 1.187 pessoas já foram denunciadas pela PGR pela suspeita de participação nos atos.

Os acusados de incitação foram presos no Quartel-General do Exército, em Brasília, no dia seguinte ao ataque às sedes dos Três Poderes. Já os denunciados pela execução foram detidos em flagrante dentro do Palácio do Planalto, no próprio dia 8 de janeiro.

CPMI

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu para a sua base “focar na CPMI” dos atos do dia 8 de janeiro, que depredaram as sedes dos Poderes em Brasília.

O recado foi passado a deputados federais e senadores por ligação telefônica reproduzida pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Jair Bolsonaro segue nos Estados Unidos desde o fim do ano passado.

A mensagem foi transmitida, na última sexta-feira (17), durante inauguração do diretório do PL em Niterói, Rio de Janeiro, que será comandado pelo deputado federal Carlos Jordy.

Líderes e o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, compareceram ao evento e acompanharam o pedido de esforço concentrado, feito por viva-voz.

Em debate promovido pela CNN Brasil no último domingo (19), os deputados federais Ivan Valente (PSOL-SP) e o Lincoln Portela (PL-MG) discutiram uma possível Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o ataque aos Três Poderes em Brasília.

Para o deputado Lincoln, “toda investigação deve ser feita em cima de um fato que se tornou algo mundial, isso precisa ser devidamente investigado e as pessoas responsáveis devem ser também devidamente punidas”.

Ele defende a abertura da CPMI e pontua que tanto pessoas da direita quanto “infiltrados” devem ser punidos, mas acredita que ato antidemocrático não foi terrorismo.

“Se alguém da direta errou, que seja punido, se há infiltrados, que também sejam punidos. Não foi considerado legalmente, na minha avaliação, um ato de terrorismo, mas um ato de vandalismo de algumas pessoas que estavam lá, não todas”, declarou.

O deputado Ivan Valente afirmou que “o que aconteceu no Brasil foi um golpe de Estado”.

“As imagens falam por si, o golpe foi televisionado com imagens dos próprios golpistas e vândalos filmando a destruição e depois marchando para o quartel general do exército como se fosse a casa deles”, disse.

Valente também pontuou a influência que o ex-presidente Bolsonaro teve nos atos.

“Tudo isso tem por trás Jair Bolsonaro. A CPMI é uma dissimulação para desviar o foco. Desde que Bolsonaro tomou posse, ele colocou na cabeça que não iria sair da cadeira de presidente, queria se tornar ditador”, declarou o deputado.

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