As chuvas regulares que tem sido registradas em Santo Ângelo são benéficas para a soja. Com a umidade mantida, a planta tem apresentado um desenvolvimento satisfatório. A projeção de uma ótima colheita é um alento, lembrando que na safra passada a quebra foi de 60% na produtividade devido a estiagem. Os agricultores santo-angelenses deixaram de colher mais de 1,2 milhão de sacas, o que pelo preço da época correspondia a cerca de R$ 110 milhões.
Em Santo Ângelo foram cultivados 35 mil hectares com a cultura, com uma produtividade média estimada em 55 sacas por hectare, o que deve ser superado. Essa expectativa é confirmada pelo tecnólogo em Desenvolvimento Rural e coordenador da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, Diomar Formenton. Segundo ele, a soja encontra-se com cerca de 35% das lavouras na fase de enchimento de grão e 65% em maturação, com excelente perspectiva de produção.
“O potencial até o momento é que a produtividade seja maior que a média prevista pela Comea (Comissão Municipal de Estatísticas Agropecuárias – IBGE), inclusive com a ocorrência da última chuva veio confirmar a expectativa, podendo ser umas das maiores safras dos últimos anos”, avalia.
O resultado seria excelente para a economia do município.
Conforme Diomar, o milho safrinha, pastagens e demais culturas também foram beneficiadas com a última chuva ocorrida no município e na região.
Diomar destaca que Os dados das culturas são nivelados junto a Comea, que reúne, além do IBGE, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural, Emater, Banco do Brasil, Sicredi, Lassul, URI, Instituto Farroupilha, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Sindicato Rural e empresas do setor.
