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quinta-feira, setembro 19, 2024
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Rio Grande do Sul registra alta nos casos de latrocínio em agosto 

A Polícia Civil mantém 21 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (Deam) e 78 Salas das Margaridas no Estado.Foto: Divulgação/Polícia Civil

O Rio Grande do Sul apresentou um balanço da segurança pública com dados referentes a agosto, destacando alguns aspectos positivos, mas também apontando preocupações em relação a crimes violentos. Aqui estão os principais destaques do relatório:

  1. Latrocínios (roubos seguidos de morte): O estado registrou cinco casos de latrocínio em agosto, o que representa um aumento de 67% em comparação ao mesmo período de 2022. No entanto, no acumulado desde janeiro, houve uma queda de 8%, e a maioria dos casos foi elucidade.
  2. Homicídios: O número de homicídios no estado continuou a cair em agosto, com 123 ocorrências, uma redução de quase 25% em relação ao mesmo período no ano anterior. Porto Alegre também registrou uma redução de 38,5% nos homicídios em agosto de 2023, em comparação a agosto de 2022.
  3. Feminicídios: Os casos de feminicídio no Rio Grande do Sul continuaram a diminuir, com quatro ocorrências em agosto, metade do número registrado no mesmo mês de 2022. No acumulado de janeiro a agosto, houve 20 casos a menos em comparação com o ano anterior.
  4. Roubo de veículos: O estado registrou 285 ocorrências de roubo de veículos em agosto, uma queda de quase 20% em relação ao mesmo mês do ano passado. Essa foi a oitava redução consecutiva em 2023, refletindo o trabalho das forças policiais na prevenção desse crime.

A queda nos índices de criminalidade é atribuída a um trabalho mais eficaz das forças policiais, incluindo investigação, inteligência e policiamento ostensivo. A presença constante de policiais em áreas com alta incidência de crimes tem contribuído para inibir a atuação de criminosos.

No entanto, alguns fatores, como o aumento dos custos na cadeia de carne bovina e a alta demanda internacional por esse produto, podem estar impedindo que os preços nos supermercados caiam ainda mais, apesar da redução no preço do gado no campo.

O estado também está experimentando uma grande oferta de bois devido ao aumento do abate de fêmeas, o que desvaloriza o preço no mercado. Esse ciclo pecuário é influenciado pelo comportamento dos produtores, que seguram as vendas dos animais quando estão valorizados, elevando o preço da carne, mas, quando há muitos bezerros no mercado, os preços caem.

Além disso, o clima favorável tem melhorado a qualidade do pasto, reduzindo os custos com ração para o gado. Os preços mais baixos de grãos, como soja e milho, também beneficiaram os produtores que alimentam o gado com ração.

No entanto, custos adicionais na cadeia de carne bovina, como logística e energia, além da demanda internacional, estão mantendo os preços nos supermercados em níveis relativamente elevados.

Em resumo, enquanto a segurança pública apresenta melhorias em alguns indicadores no Rio Grande do Sul, a cadeia de carne bovina enfrenta desafios para repassar totalmente a redução de custos ao consumidor, mesmo com a queda no preço do gado no campo.

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