Pelo terceiro mês consecutivo, o estado do Rio Grande do Sul registrou um saldo negativo de 2.129 vagas de trabalho com carteira assinada em julho. Esse número resulta da diferença entre 111.346 empregos gerados e 109.217 desligamentos. O estado foi o único no qual as demissões superaram as contratações durante esse período.
Apesar dessa tendência negativa contínua nos últimos meses (-2.252 em maio e -453 em junho), o acumulado desde janeiro ainda se mantém positivo, com a criação de 50.401 vagas no mercado de trabalho gaúcho.
O segmento que mais apresentou desempenho negativo nesse aspecto foi a “Indústria Geral” (saldo de -3.783), seguido pelo setor de “Comércio” (-411) e “Construção” (-408). Por outro lado, o setor de “Serviços” foi o que apresentou melhor desempenho na criação de vagas com carteira assinada, com um saldo positivo de 2.060 vagas.
A nível nacional, São Paulo liderou o ranking, com um saldo positivo de 43.331 postos de trabalho no mesmo período. Em todo o país, o saldo foi positivo em julho, com a criação de 142.702 vagas, superando a média projetada por consultorias e instituições financeiras. Os principais setores da economia contribuíram para esse resultado, com destaque para os serviços, agropecuária, indústria, construção e comércio.
O Ministério do Trabalho e Emprego prevê um saldo positivo de pelo menos 2 milhões de vagas formais para este ano, apesar dos desafios econômicos e do alto índice de desemprego em alguns setores. O governo federal está implementando medidas para impulsionar os investimentos, como retomar obras paradas e programas de incentivo ao crescimento econômico, que podem impactar positivamente o nível de emprego no país.
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