Na manhã desta sexta-feira (12), empresários protestaram contra medida do governo estadual em suspender atividades presenciais de serviços não essenciais. Com cartazes fixados em carros e balões pretos, pediram a possibilidade de reabertura das lojas, seguindo os protocolos de higiene e distanciamento – já adotadas desde março do ano passado.
Para eles, o fechamento do comércio (desde o dia 27 de fevereiro) é uma forma de responsabilizar o setor pelo avanço da doença. “Muitos, inclusive, dizem que os empresários não se preocupam com a saúde, somente com o lucro e que incentivamos aglomerações”, relatou Tanise Somavilla durante sua fala à imprensa e ao prefeito Jacques Barbosa.
Nosso incentivo não é para que as pessoas saiam de casa sem motivos necessários e, consequentemente, gerem aglomerações. Nossa luta é para que possamos exercer nosso direito constitucional, partindo do princípio da igualdade, de poder trabalhar”, acrescentou.
O prefeito Jacques Barbosa, conversou com os representantes do manifesto e reforçou sua posição: “Entendo que o problema não está no comércio. Até porque, o grande inimigo da população com relação ao covid, é a aglomeração”, disse.
Jacques pontuou que se tem de parar, que seja em tudo. “Começa em um sábado (em lockdown) e fecha tudo até a próxima semana”, ponderou. “Agora, não podemos ficar assim, três semanas com uma parte do comércio fechado – situação que traz prejuízos à economia- sem ter um resultado em relação ao índices de contaminação da covid”, defendeu.
