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sexta-feira, setembro 13, 2024
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Queimadas persistem no Pantanal. Mais de 61 mil hectares do bioma consumidos nos últimos 4 dias

Incêndios no Pantanal devastam mais de 61 mil hectares em apenas quatro dias, conforme relatório do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa-UFRJ). Desde o início do ano até esta quinta-feira (27), uma área total de 688.125 hectares já foi afetada pelo fogo no bioma.

Renata Libonati, coordenadora do laboratório, destacou que, apesar das adversidades impostas pelas mudanças climáticas, os incêndios são predominantemente causados por atividades humanas, já que não foram registrados raios na região entre maio e junho. Mesmo com condições climáticas mais favoráveis nos últimos dias, como temperaturas mais amenas, a seca intensa e a vegetação propensa a incêndios complicam os esforços de combate.

O Ministério Público Estadual identificou 18 pontos de ignição em propriedades privadas, envolvendo 12 locais diferentes, conforme detalhou o promotor de Justiça Luciano Furtado Loubet do Núcleo Ambiental.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, visitou Corumbá, epicentro dos incêndios, fazendo um apelo veemente contra o manejo de fogo na região, atribuindo a persistência das queimadas a fatores climáticos extremos e a práticas irresponsáveis.

Para conter a crise, uma grande força-tarefa foi mobilizada, incluindo 280 pessoas do Ibama e do Instituto Chico Mendes, 250 militares das Forças Armadas e 40 agentes da Força Nacional de Segurança Pública, além de recursos aéreos e terrestres disponibilizados pelo Ministério da Defesa e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Marina Silva enfatizou a importância da cooperação entre os governos federal e estadual, destacando a instalação do Comando Operacional Conjunto Pantanal II sob a liderança do general do Exército Luiz Fernando Estorrilho Baganha, que coordenará esforços integrados com a Polícia Federal e a Polícia Militar Ambiental.

Carlos Henrique Cotta D’Ângelo, superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso do Sul, sublinhou o foco nas áreas de interesse da União, incluindo terras indígenas e militares, enquanto apoiam as ações estaduais nas áreas particulares afetadas pela tragédia ambiental.

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