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sábado, setembro 14, 2024
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Sindicalistas são “atropelados” em anúncio do novo salário mínimo

O presidente Lula confirmou, na quinta-feira (16), que o novo valor do salário mínimo será anunciado em maio e será reajustado para R$ 1.320. | O Sul

“Atropeladas” pelo presidente Lula no anúncio do novo valor do salário mínimo, as centrais sindicais agora querem concentrar esforços na negociação para emplacar a antiga regra de correção automática do piso, criada no governo petista e que vigorou até o início de Bolsonaro.

O presidente havia sinalizado que consultaria os sindicalistas antes de bater o martelo sobre o reajuste de 2023 e, no mês passado, criou um grupo de trabalho para discutir o tema – as centrais queriam um valor maior, de R$ 1.343.

O grupo, no entanto, nunca se reuniu desde a sua criação, há 29 dias, e o prazo de sua vigência acaba em duas semanas (em 4 de março), interrompidas pelo carnaval.

“Ficaram de nos chamar para discutir, mas ainda não aconteceu. Não fomos comunicados de nenhuma decisão”, diz o presidente da Força Sindical, Miguel Torres. “O mais importante agora é definir uma regra de valorização”, afirma Ricardo Patah, presidente da UGT.

Auxiliares do ministro Luiz Marinho (Trabalho) dizem que o objetivo do grupo sempre foi discutir 2024. As centrais têm esperança de resgatar a regra de correção do piso segundo o crescimento do PIB dos dois anos anteriores mais a inflação.

A Unafisco (associação dos auditores da Receita) estima que, com a elevação do limite de isenção do IR para R$ 2.640, anunciada por Lula, o número de contribuintes isentos mais do que dobrará e chegará a 22 milhões – metade do total de contribuintes (39,7 milhões). A maior parte dos que pagam IR está nas faixas inferiores de tributação.

O presidente Lula confirmou, na quinta-feira (16), que o novo valor do salário mínimo será anunciado em maio e será reajustado para R$ 1.320. Ele confirmou ainda o aumento da faixa de isenção do IR para R$ 2.640. Hoje, o mínimo é de R$ 1.302 e a faixa de isenção do IR é de R$ 1.903,98.

“Está combinado com o ministro Haddad (Fernando Haddad, da Fazenda), que a gente vai em maio reajustar para R$ 1.320 e estabelecer uma nova regra para o salário mínimo, que a gente já tinha no meu primeiro mandato”, disse o presidente sobre o reajuste, em entrevista para a CNN Brasil.

Lula disse que o mínimo irá considerar, além da reposição inflacionária, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

“Não adianta o PIB crescer 14% e você não distribuir. É importante que ele cresça 5%, 6% , 7% e você distribuí-lo para a sociedade. Nós vamos aumentar o salário mínimo todo ano, a inflação será reposta e o crescimento do PIB será colocado no salário mínimo”, disse.

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