Agora é lei em Três de Maio. Mulheres que se sentirem em situação de risco em bares, restaurantes, casas noturnas ou de eventos vão contar com a ajuda desses estabelecimentos.
Na prática funciona assim: quando a mulher comunicar que está se sentindo ameaçada ou vulnerável, o responsável pelo local ou pelo evento deve oferecer um acompanhante para levá-la até o carro ou a outro meio de transporte. Ou ainda chamar à polícia, se for o caso.
Além disso, os estabelecimentos devem afixar, nos banheiros femininos ou qualquer outro ambiente, informativos sobre essa disponibilidade para auxiliar mulheres que se sintam em situação de risco.
O projeto foi apresentado pelos vereadores Gilcéia da Silva (PP) e Diogo Wolf (PT), aprovado por unanimidade na Câmara de Vereadores e sancionado pelo prefeito Marcos Corso.
Em entrevista na Rádio Colonial, Gilcéia e Diogo explicaram que a ideia do projeto é combater o assédio e as diferentes formas de violência contra as mulheres, incluindo a violência psicológica.
Conforme os parlamentares, a proposta visa aumentar a segurança de mulheres quando estão em estabelecimentos noturnos e, às vezes, acabam sendo constrangidas com algum tipo de assédio ou ato de violência.
Números oficiais apontam que duas em cada três mulheres brasileiras já foram assediadas em restaurantes, bares e casas noturnas.
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