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sexta-feira, setembro 13, 2024
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Ministério dos Direitos Humanos confirma que custeou viagem para Brasília da ‘dama do tráfico’ do Amazonas

Ministério da Justiça avançou trâmite de pedidos da ONG da “dama do tráfico”

Acontecido nos dias 6 e 7 de novembro deste ano, o evento ganhou destaque após a revelação de que Luciane Barbosa Farias, esposa do líder de uma facção criminosa no Amazonas, participou como representante indicada pelo Comitê estadual do Amazonas do Comitê de Prevenção e Combate à Tortura. Em uma nota divulgada pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, foi esclarecido que o Comitê solicitou aos órgãos estaduais a indicação de representantes, sendo Luciane a escolhida pelo Comitê estadual do Amazonas.

O comunicado do ministério enfatizou que todas as despesas relacionadas à participação no evento, incluindo passagens e diárias, foram integralmente custeadas pelo órgão. O convite enviado aos colegiados estaduais também ressaltava que as despesas dos representantes da sociedade civil indicados seriam cobertas pelo Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania.

A pasta assegurou que os Comitês de Prevenção e Combate à Tortura possuem autonomia orçamentária e administrativa, e o financiamento das despesas foi realizado com recursos específicos destinados pelo Ministério. O Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (SNPCT), instituído por lei em 2013, visa fortalecer a prevenção e o combate à tortura por meio da cooperação entre seus integrantes.

A informação sobre o custeio da viagem pela pasta foi inicialmente fornecida por Luciane Barbosa Farias durante uma entrevista coletiva realizada na terça-feira. Este evento ganhou notoriedade após a revelação de reuniões no Ministério da Justiça envolvendo a chamada “dama do tráfico”.

Luciane, condenada em segunda instância por crimes relacionados ao tráfico, associados a lavagem de dinheiro e organização criminosa, responde em liberdade após recorrer da sentença. Durante a coletiva, ela destacou que a juíza não havia solicitado sua prisão e enfatizou seu direito de ir e vir como cidadã brasileira.

Quanto à reunião com o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Elias Vaz, Luciane afirmou ter entregado um dossiê sobre as condições do sistema prisional no Amazonas, não abordando especificamente o caso de seu marido, que está preso desde dezembro de 2022. Clemilson dos Santos Farias, conhecido como Tio Patinhas, foi condenado a 31 anos e 7 meses de prisão por associação ao tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Luciane argumentou que, na ocasião, estava presente como presidente de uma instituição, enfatizando que o secretário não estava ciente da identidade de seu esposo. A entrevista coletiva contou com a presença da advogada Janira Rocha, responsável por agendar a reunião no ministério.

Ministério da Justiça avançou trâmite de pedidos da ONG da “dama do tráfico”

Ministério da Justiça avançou trâmite de pedidos da ONG da “dama do tráfico”O Ministério da Justiça deu prosseguimento aos trâmites dos pedidos apresentados pelo Instituto Liberdade do Amazonas (ILA), uma ONG associada a Luciane Barbosa Farias, conhecida como a “dama do tráfico” no Amazonas e esposa do líder do Comando Vermelho no estado. A informação foi confirmada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que também consultou a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para responder a questionamentos levantados pela referida ONG.

Embora os documentos gerados durante o processo não estejam disponíveis publicamente, o sistema SEI do ministério revela detalhes sobre os envolvidos, as áreas relacionadas e as datas das etapas. O pedido da ONG da “dama do tráfico” está descrito como “Sistema Penitenciário: Reclamações e Denúncias à Ouvidoria do Sistema Penitenciário”, e o processo foi iniciado em 2 de maio deste ano, mesma data em que Luciane, sua equipe e a advogada Janira Rocha se reuniram com autoridades do Ministério da Justiça.

O grupo, composto também por Rafael Velasco, foi recebido por Sandro Abel Sousa Barradas, Diretor de Inteligência Penitenciária da Senappen, e Paula Cristina da Silva Godoy, atual Ouvidora Nacional de Serviços Penais (Onasp). Vale ressaltar que apenas o nome de Janira Rocha consta na agenda oficial do ministério, não sendo mencionado o de Luciane.

Em resposta ao Estado de S. Paulo, o ministério esclareceu que os pedidos da entidade estavam relacionados a relatos de visitantes gestantes que alegaram ter problemas após passarem por escaneamento corporal. A Senappen, por precaução, solicitou um parecer da CNEN, que descartou qualquer risco. Com base nessa avaliação, o pedido foi indeferido.

Outro pedido do ILA, referente a uma inspeção em presídios de Manaus, não foi atendido pela Senappen, que justificou que não tem competência para autorizar o acesso a presídios estaduais. O ministério esclareceu que a declaração anterior de “não houve qualquer outro andamento sobre o tema” dizia respeito aos pedidos da Associação Nacional de Advogados Criminalistas (Anacrim), da qual Janira Rocha faz parte, apesar de a reportagem original mencionar apenas Luciane Barbosa sem fazer referência a Janira ou à Anacrim.


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