O Partido dos Trabalhadores (PT) não se incomoda com a quantidade de memes que associam Fernando Haddad ao aumento de impostos. Nas redes sociais, o Ministro da Fazenda é frequentemente chamado de “Taxadd”.
A internet foi inundada por apelidos, principalmente após o fim da isenção fiscal para compras internacionais de até US$ 50, popularmente conhecida como “taxa das blusinhas”.
Jilmar Tatto, secretário de Comunicação do PT, desconsiderou a situação. Ele declarou que os memes “não vão pegar”. Tatto acredita que Haddad será lembrado como “aquele que desonerou”.
Em sua argumentação, o secretário destacou ações do ministro durante o governo, como a implementação do sistema de “cashback” para a população de baixa renda, uma medida prevista na reforma tributária.
Medidas Fiscais e Defesa de Taxação Internacional
Jilmar Tatto afirmou que os aumentos tributários são direcionados apenas aos mais ricos. Ele mencionou a taxação de IPVA para jatos e iates e o “imposto do pecado” sobre produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas.
Assim como o presidente Lula, Haddad também defende a “taxação internacional de bilionários”.
Histórico do Partido e Impactos Eleitorais
A trajetória do partido em relação aos tributos, no entanto, é controversa. A ex-prefeita de São Paulo e atual vice de Guilherme Boulos, pré-candidato pelo Psol, Marta Suplicy, ainda é conhecida como “Martaxa” por medidas tributárias implementadas há mais de duas décadas.
Nos bastidores, o nome de Haddad é considerado uma possível opção eleitoral do PT para 2026.
Apoiadores do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm criticado a disseminação dos memes por perfis progressistas, argumentando que essa postura poderia prejudicar futuras campanhas eleitorais. As informações são da Revista Oeste.