Recentemente, a direção dos Correios assinou um contrato de confissão de dívida com o Postalis, fundo de pensão dos funcionários da estatal, comprometendo-se a pagar R$ 7,6 bilhões. Esse montante representa metade do déficit total do fundo, que acumula perdas significativas desde que foi utilizado em investimentos de alto risco. O jornal Estadão apontou, em uma análise publicada na última quinta-feira (22), que o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi responsável por uma parte substancial desse prejuízo, acumulado entre 2011 e 2016, período em que as perdas chegaram a R$ 9,1 bilhões.
O artigo de opinião, intitulado “O governo Dilma ainda dá prejuízo”, argumenta que as operações financeiras realizadas durante o governo Dilma foram um dos principais fatores para o rombo total de R$ 15 bilhões no Postalis. O texto também destaca que os Correios, atualmente, enfrentam um cenário deficitário, com prejuízo de R$ 800 milhões registrado apenas no primeiro trimestre deste ano.
Além disso, o jornal relembra que, durante as gestões petistas, os Correios e outros setores estratégicos, como combustíveis e energia elétrica, tiveram preços congelados, uma prática comum na administração de Dilma Rousseff. Essa política, segundo o Estadão, contribuiu para desencadear uma inflação de efeitos prolongados, cujas consequências ainda são sentidas hoje.
