Um levantamento da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) revela um substancial aumento nos preços do arroz em 2023. Os pacotes de 5 kg já estão alcançando a marca dos R$ 30, um patamar que não era visto desde os tempos mais críticos da pandemia.
A escalada dos preços desse alimento essencial para os brasileiros atingiu mais de 16% nos últimos doze meses, causando impactos diretos nas prateleiras dos supermercados.
Essa tendência de alta no preço do arroz é observada em todo o país, conforme indica a pesquisa. O economista André Braz, do FGV Ibre, destaca que vários fatores contribuíram para esse aumento, incluindo a redução das exportações e a entressafra.
Outro fator que contribuiu para os preços elevados foi o impacto das chuvas e ciclones que afetaram o Rio Grande do Sul nos últimos meses, o maior produtor de arroz do país. Essas condições climáticas adversas prejudicaram a colheita e atrasaram o plantio da próxima safra.
O Instituto Rio-Grandense do Arroz informou que, dos 902 mil hectares planejados para o cultivo do grão no estado neste ano, apenas cerca de metade (492 mil hectares) foi semeada.
André Matos, diretor técnico da Federarroz (Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul), enfatizou a importância de um período seco para o plantio e manejo do arroz e alertou que o atraso pode afetar negativamente o desenvolvimento das plantas e prejudicar a próxima safra.
Cesta básica
Uma pesquisa realizada em sete supermercados em Presidente Prudente (SP) em 25 de outubro revelou um aumento de 4,53% em relação à segunda metade do mês anterior. De acordo com o Índice de Preços Toledo (IPT), os consumidores que gastavam R$ 900,07 para adquirir a cesta básica em setembro passaram a desembolsar, em média, R$ 940,87.
O grupo de Artigos de Limpeza registrou uma inflação de 9,92%, com destaques para o aumento de 29,37% na água sanitária (1 litro) e de 18,11% no desinfetante (fragrância de pinho/500 ml).
Seguindo a tendência de alta, o grupo de Alimentos apresentou uma inflação de 4,39%, com aumento de 81,83% na cebola (por quilo) e de 22,60% na batata (por quilo).
Por fim, o grupo de Higiene Pessoal também registrou uma inflação de 2,03%, com destaque para o aumento de 10,52% no xampu (340-350 ml) e de 9,70% no creme dental (90 g).
REDUFLAÇÃO
Para driblar e/ou maquiar os preços entra em cena a “reduflação” — redução do tamanho ou da quantidade de um produto, ao mesmo tempo em que seu preço permanece estável — está se disseminando cada vez mais. Essa prática é adota em cenários como o atual.
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