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terça-feira, maio 14, 2024
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DEMOCRACIA RELATIVA – Controladoria da Venezuela, alinhada ao governo, desabilita mais 5 candidatos da oposição

Essas medidas têm sido alvo de críticas por parte da oposição, que denuncia obstáculos e ataques em relação ao processo eleitoral de julho

A Controladoria da Venezuela anunciou recentemente a desabilitação política de cinco opositores, composta por dois prefeitos em exercício e três ex-deputados. Essa ação se junta a uma série de medidas que incluem a proibição de María Corina Machado, líder opositora, de concorrer por 15 anos, conforme decisão da Suprema Corte venezuelana. O objetivo dessas inabilitações sistemáticas é atingir líderes opositores com ampla popularidade, como é o caso de María Corina, que venceu as primárias da oposição e era favorita nas eleições de 28 de julho, onde o presidente Nicolás Maduro buscará um terceiro mandato.

Os prefeitos Elías Sayegh, de El Hatillo, e José Antonio Fernández López, de Los Salias, foram sancionados com uma proibição de 15 anos, juntamente com os ex-deputados Tomás Guanipa e Carlos Ocariz, além do ex-prefeito de Sucre (2008-2017), Carlos Ocariz, cuja sanção é de 12 meses. Todos eles são aliados de Henrique Capriles, duas vezes candidato presidencial, que também foi inabilitado em 2017. As resoluções mais recentes datam de 16 de abril deste ano, conforme documento publicado pela Controladoria em seu site oficial.

Essas medidas têm sido alvo de críticas por parte da oposição, que denuncia obstáculos e ataques em relação ao processo eleitoral de julho, incluindo bloqueios para o registro de candidaturas e a intervenção em partidos. Henrique Capriles denunciou que o Tribunal Supremo da Venezuela tem sido utilizado para executar ilegalidades, visando desmotivar e desmoralizar os eleitores. Analistas observam que tais ações estão alinhadas com o chavismo e buscam promover divisões entre os opositores de Maduro.

Essas inabilitações ocorrem em meio à confirmação da candidatura de Edmundo González Urrutia, de 76 anos, pela Plataforma Unitária Democrática (PUD) para enfrentar Nicolás Maduro nas eleições presidenciais. González aceitou sua indicação e recebeu apoio unânime da PUD, apesar das contestações. Pesquisas preliminares sugerem que González, apoiado por María Corina, lidera com folga em relação a Maduro e outros candidatos.

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