Um congestionamento ocorreu na BR 116 devido ao rompimento de um açude, no sentido Sul da rodovia, no quilômetro 383, em Camaquã, nesta quarta-feira. Após o incidente, máquinas foram mobilizadas para realizar a limpeza da pista. A liberação da estrada está condicionada ao parecer técnico de uma equipe de engenheiros do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
Durante o colapso da estrutura, uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi arrastada pela água enquanto realizava a orientação do trânsito, devido à rápida elevação das águas. Dois policiais estavam no veículo, conseguiram subir para a parte superior do automóvel e saíram ilesos.
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Inicialmente, a PRF bloqueou a rodovia, que é a principal via de acesso entre a Capital e o Sul gaúcho, a três quilômetros antes do açude rompido, no quilômetro 386. Isso ocorreu após relatos de moradores próximos indicarem que outro açude, localizado um quilômetro antes do primeiro, também representava perigo de rompimento. Posteriormente, o trecho foi reaberto. No sentido oposto da rodovia, onde o relevo é mais elevado, o tráfego fluiu normalmente em todas as áreas.
A PRF recomendou um desvio alternativo para aqueles que se dirigiam ao Sul do Estado, envolvendo o retorno pela BR 290, na Capital, e depois pela BR 471 em direção a Encruzilhada do Sul. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) chegou a suspender os serviços de ônibus intermunicipais para o Sul do estado devido a preocupações com a segurança. O bloqueio causou frustração, especialmente entre os motoristas que tinham compromissos de trabalho.
Durante o início da tarde, um dos caminhoneiros relatou estar atrasado, pois havia saído de Esteio, na região metropolitana de Porto Alegre, às 9h30min, e tinha que entregar uma carga de combustível até o meio-dia no município de Arambaré, que não estava muito distante do local onde ocorreu o rompimento do açude.
Um aposentado, Cilon Garcez, que estava voltando de uma consulta médica em Porto Alegre para Cerro Grande do Sul, onde mora, expressou sua indignação, questionando por que a polícia não liberava pelo menos uma pista do lado oposto da rodovia e fornecia orientações à população.
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