Em maio, o Brasil registrou a criação de 155,27 mil empregos formais, fruto de 2 milhões de contratações e 1,844 milhão de demissões. Apesar de ser um saldo positivo, esse número representa uma queda de 44% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram geradas 277,7 mil vagas.
Essas informações foram divulgadas pelo Ministério do Trabalho por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) nesta quinta-feira (29).
No acumulado de janeiro a maio, o país criou 865,36 mil empregos, resultado de 9,96 milhões de admissões e 9,1 milhões de desligamentos. Porém, esse valor representa uma redução de 21,5% comparado ao mesmo período de 2022, quando foram criadas 1,1 milhão de vagas com carteira assinada.
Ao analisarmos os setores da economia, podemos constatar que todos eles apresentaram crescimento no número de empregos formais em maio, com destaque para o setor de serviços com 83,91 mil vagas, seguido pela indústria com 8,42 mil, construção civil com 27,95 mil, comércio com 15,41 mil e agropecuária com 19,55 mil.
Quanto à distribuição regional, todos os estados brasileiros tiveram resultados positivos, sendo o destaque para o Sudeste com a criação de 102,74 mil vagas. O Nordeste registrou a abertura de 14,68 mil empregos, o Centro-Oeste com 14,47 mil, o Norte com 12,62 mil e o Sul com 8,87 mil.
Esses resultados demonstram a baixa eficiência do estado no campo econômico.
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