Em agosto, as contas públicas do Brasil apresentaram um déficit primário de R$ 22,830 bilhões, mostrando uma melhora de R$ 7,5 bilhões em comparação com o mesmo mês do ano anterior, principalmente devido ao aumento da arrecadação dos governos regionais. O setor público consolidado, formado por União, estados, municípios e empresas estatais, registrou esse déficit, que representa o resultado negativo das contas (despesas menos receitas), excluindo o pagamento dos juros da dívida pública.
Ao detalhar o resultado por esfera de governo, foi destacado que o Tesouro Nacional pagou R$ 23,9 bilhões em agosto de 2022 referentes ao acordo que extinguiu a dívida de cerca de R$ 24 bilhões da prefeitura de São Paulo com a União. Isso impactou os resultados isolados do Governo Central e dos governos municipais, mas, quando analisado o setor público consolidado, o impacto foi neutro.
Na comparação interanual, a conta do Governo Central (Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional) teve uma melhora de R$ 23,6 bilhões, apresentando um déficit primário de R$ 26,182 bilhões em agosto de 2022, ante déficit de R$ 49,773 bilhões no mesmo mês de 2021.
Os governos estaduais registraram um superávit de R$ 1,831 bilhões em agosto deste ano, em comparação com o déficit de R$ 4,404 bilhões em agosto de 2022. Já os governos municipais tiveram um superávit de R$ 654 milhões em agosto de 2023, enquanto no mesmo período do ano anterior o superávit foi de R$ 22,929 milhões. No total, os governos regionais tiveram um superávit de R$ 2,485 bilhões em agosto de 2023, comparado a R$ 18,524 bilhões em agosto de 2022.
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