Na quarta-feira (20), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) enfrentou uma série de ataques por parte de deputados de esquerda que contestam sua presidência na Comissão de Educação.
A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) argumentou que Nikolas deveria ser cassado por “transfobia” devido a um discurso contra mulheres trans, durante o qual ele usou uma peruca.
Grupos estudantis compareceram para exigir a revogação do Novo Ensino Médio, vaiando opositores e aplaudindo discursos de parlamentares como Duda Salabert (PDT-MG) e Professora Luciene Cavalcante (PSOL-SP), apoiados por deputados de esquerda.
Os movimentos estudantis se mobilizaram devido à inclusão na agenda da comissão da votação do relatório sobre o Novo Ensino Médio, visto por críticos como uma forma de precarizar o ensino público.
Um ponto de conflito adicional entre os deputados foi um pedido de moção de repúdio ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que associou o ensino domiciliar ao racismo. Deputados do partido defenderam Alckmin e se opuseram à moção de repúdio, criticando o homeschooling.