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sexta-feira, setembro 13, 2024
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Desempenho pífio de Paulo Pimenta na CCJC reforça críticas sobre sua nomeação por Lula

O desempenho de Paulo Pimenta, secretário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara na tarde da terça-feira, 11, reafirmou as críticas direcionadas a ele desde que Lula o nomeou para a missão. Durante a sessão, onde Pimenta deveria discutir os esforços do governo Lula para enfrentar as enchentes, suas ações justificaram as desconfianças sobre sua competência e postura.

Assim como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e seguindo o estilo do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, Pimenta chegou à Câmara preparado para o confronto. Contudo, ao contrário de Dino, conhecido por sua habilidade, Pimenta demonstrou uma falta de tato logo na primeira pergunta do deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP). Quando questionado sobre a presença de sua esposa em uma viagem oficial ao Rio Grande do Sul, Pimenta respondeu com uma provocação gratuita, aludindo a um trágico incidente no passado de Bilynskyj.

Respondendo à pergunta de Bilynskyj, Pimenta disse: “Primeira pergunta: se a minha esposa me acompanhou no roteiro do estado? Sim. Sou ministro de Estado, participo de eventos públicos, e muitas vezes minha esposa me acompanha. Não posso dizer o mesmo do senhor. Se o senhor acha que tem alguma coisa estranha nisso… Inclusive, eu tenho uma relação com ela de respeito, sem violência, sem agressão. E, para mim, inclusive, é um orgulho ela poder andar junto comigo”. Essa resposta, acompanhada de aplausos dos aliados de Pimenta, gerou uma reação exaltada de Bilynskyj, que acusou Pimenta de insinuar falsidades sobre seu relacionamento.

O restante da sessão foi marcado por elogios dos governistas à resposta federal à tragédia no Rio Grande do Sul e críticas ferozes da oposição ao histórico político de Pimenta. O apelido “Montanha”, referente a uma planilha de propinas da Odebrecht investigada pela Operação Lava Jato, foi repetidamente mencionado pelos opositores, e Pimenta tentou justificar o apelido afirmando que se referia à “montanha de votos” que recebeu em eleições passadas.

A escolha de Pimenta por Lula para a função foi criticada como uma politização da resposta federal à tragédia. Aliados de Lula em confidência criticaram a postura combativa de Pimenta, apontando que sua nomeação trouxe à tona o “entulho político” de seu passado, atrapalhando a sobriedade e o foco necessários em uma crise humanitária.

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