Em dezembro, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) registrou um aumento de 3,09%, totalizando R$ 6,520 trilhões, conforme divulgado pelo Tesouro Nacional. A correção de juros no mês foi de R$ 54,18 bilhões, com uma emissão líquida de R$ 141,29 bilhões. A DPF inclui a dívida interna e externa, sendo que a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) teve alta de 3,19%, fechando em R$ 6,269 trilhões, enquanto a Dívida Pública Federal externa (DPFe) aumentou 0,57%, atingindo R$ 251,46 bilhões no final de dezembro.
Com a queda da taxa básica de juros, a parcela de títulos da DPF vinculados à Selic subiu para 39,66%, e os papéis prefixados ampliaram a fatia para 26,53%. Títulos remunerados pela inflação representaram 29,76%, e os papéis cambiais corresponderam a 4,05% do estoque em dezembro. Todos esses valores ficaram dentro das metas estabelecidas pelo Plano Anual de Financiamento (PAF) para o ano anterior.
O Tesouro também informou que a parcela da DPF a vencer em 12 meses diminuiu, passando de 20,48% em novembro para 20,14% em dezembro. O prazo médio da dívida teve uma redução de 4,04 anos para 3,95 anos, e o custo médio acumulado em 12 meses caiu de 10,65% ao ano para 10,51% a.a. no último mês.
Quanto às participações, a fatia dos investidores estrangeiros na Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) diminuiu de 9,94% em novembro para 9,48% em dezembro. No final de 2022, a participação estava em 9,36%. O estoque de papéis nas mãos de estrangeiros totalizou R$ 594,18 bilhões em dezembro. As instituições financeiras mantiveram a maior participação, alcançando 29,67%, seguidas pelos fundos de investimentos com 23,53%. O grupo Previdência teve uma parcela de 22,99%, enquanto as seguradoras representaram 4,02%.
