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domingo, abril 28, 2024
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Eduardo Leite deve abrir mão de concorrer à presidência do PSDB

Leite diz que, num ano de eleições municipais (2024), o partido precisa de alguém com mais disponibilidade de tempo para ocupar o cargo.         |  Com informações        O Sul

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, planeja abrir mão de sua candidatura à presidência do PSDB na eleição marcada para novembro. Leite alega que, em um ano importante com as eleições municipais de 2024, o partido necessita de um líder com disponibilidade integral, visto que vem enfrentando derrotas eleitorais. O PSDB, que chegou a eleger 991 prefeitos em 2000, teve apenas 512 eleitos em 2020, o que representa uma queda de 36% em relação aos 801 eleitos em 2016.

Para Leite, conciliar a gestão do governo gaúcho com a liderança do PSDB, que enfrenta uma disputa interna pelo comando nacional, é uma tarefa extremamente desafiadora. Ele considera que já desempenhou um papel crucial no processo de transição do partido, incluindo a criação de novas marcas e estratégias de comunicação, e espera que seja viável encontrar outro nome para assumir a presidência.

Ele ressalta que a condução do partido em um ano eleitoral requer uma disponibilidade de tempo especial, algo que sua posição atual não lhe permite, já que precisa dedicar sua atenção ao governo do Rio Grande do Sul.

Eduardo Leite também foi questionado sobre as negociações para trazer a deputada federal Tabata Amaral (PSB), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, para o PSDB, mas negou que essas intenções estejam em andamento.

O PSDB enfrenta uma disputa interna que chegou até a Justiça. Recentemente, a 13ª Vara Cível de Brasília rejeitou um recurso do partido e manteve uma decisão que anulou o ato que permitiu que Leite assumisse a presidência da legenda. A juíza Vanessa Trevisan também negou um pedido do autor da ação, o prefeito de São Bernardo do Campo (SP), Orlando Morando, de afastar imediatamente Leite da liderança do partido.

O PSDB afirmou que recorreria ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal, mas destacou que essa decisão não deveria ter impacto prático, uma vez que o partido realizará uma convenção para eleger sua nova direção na segunda quinzena de novembro, conforme previamente planejado desde fevereiro deste ano.


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