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domingo, abril 28, 2024
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Espetáculos abordam os horrores do abuso sexual contra crianças e adolescentes

Assessoria

No mês de conscientização ao combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, Independência ganhou um importante reforço nas ações contra a violência sexual — física e/ou psíquica, em duas peças teatrais, que abordaram o tema de forma impactante, nesta terça-feira, 23.
Uma parceria entre o Conselho Tutelar, O Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), e a Secretaria de Educação promoveram duas peças teatrais.
Os espetáculos “Quando o segredo gritar” e “No meu corpo não” aconteceram no Centro de Tradições Gaúchas.
A atriz Renata Leal viveu o drama na pele, e pode compartilhar as formas de vencer o abuso.
“É um espetáculo muito forte, mas é um espetáculo que vem justamente para salvar vidas”, destacou a atriz.
Para o ator Antônio Lopes, a agressão sexual não é apenas na forma física, mas todos os gracejos constrangedores contra a mulher.
“Uma pesquisa revelou que 8 a cada 10 mulheres na idade adulta já sofreram algum tipo de agressão sexual, seja de forma física ou velada” pontua o o Tio Tony, como é conhecido.
Francisco Lopes, que interpreta o abusador na peça “Quando o segredo gritar”, defende que pessoas que se identificam com o personagem devem ser repudiadas pela sociedade.
” Não por ser um parente, um amigo próximo, ou uma pessoa importante na sociedade, que os casos devam ficar impunes”, defende o ator de 22 anos.
A coordenadora do CRAS, Daniele Giovelli, disse que é muito importante abordar esse tema de forma tão enfática e impactante, dada a gravidade do problema.
Apenas em 2023, dois casos já foram denunciados ao Conselho Tutelar de Independência, mostrando que esse tipo de crime, é muito mais presente do que se tem notícia.
“Todos que tem um pouquinho de sensibilidade se emocionou com a peça. A presença das escolas é muito importante, pois é lá que a maioria das vítimas revelam as agressões”, ressaltou a coordenadora.
“Com essa peça, tentamos encorajar mais meninas a denunciar abusos”, disse a Conselheira Tutelar Cristina Boyarski.
Dados revelam que a cada 10 casos de abusos, apenas oito chegam ao conhecimento das autoridades.
Como no Caso da Atriz Renata Leal, cujo abuso foi detectado por uma professora, é na escola que as vítimas se sentem mais seguras para revelar as agressões.
“A gente vivencia, a gente se envolve (emocionalmente) com os casos”, conta a Conselheira Tutelar, Eliane, que também já foi professora.
“As pessoas acreditam que são os estranhos que vão fazer mal, mas geralmente são as pessoas ligadas à família”, pontua a conselheira.
 A conselheira tutelar, Ivone Inês Bonapaz, foi professora por 30 anos, onde pôde identificar vários casos, como os destacados na peça teatral.
“Hoje temos uma parceria muito próxima com as professoras para desvendar os casos”, afirmou Bonapaz.

Na terça-feira, no período da manhã, foi apresentado o espetáculo “Quando o segredo gritar” para alunos a partir do quinto ano.

No período da tarde, foi a vez dos pequenos assistirem à peça “No meu corpo não”.
 “A temática é pautada em muitos casos no nosso município, e é uma questão que fica velada”, enfatiza a secretaria municipal de educação, Zenaide Heinsch.

“Enquanto rede de apoio às escolas, entendemos que seria o momento de importante de fazermos essa atividade com os nossos estudantes”, finalizou.

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