Nos últimos dias, mais de 1 mil cabeças de gado morreram em decorrência das baixas temperaturas no estado de Mato Grosso do Sul.
Especialistas apontam que a hipotermia severa é a principal causa das mortes, e o gado pantaneiro é ainda mais suscetível ao frio. Daniel Ingold, diretor-presidente da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), explicou que o gado é adaptado ao clima quente e a queda brusca de temperatura os deixou vulneráveis.
A maioria das mortes ocorreu em locais com escassez de pasto e ausência de abrigos naturais ou artificiais. Além disso, o baixo estado nutricional dos animais e a falta de pasto podem ter agravado a hipotermia. Ingold alertou que o número de animais mortos pode ser ainda maior e que os animais mortos não devem ser comercializados, mas sim cremados ou enterrados.
A região do Pantanal, em Mato Grosso do Sul, concentra a maior parte das mortes de gado. Dos mais de mil animais mortos, mais de 600 foram registrados nessa área. Ingold explicou que no Pantanal, a exposição dos animais ao frio é muito maior, devido ao bioma estar em época de cheia, ser uma planície e apresentar poucos abrigos naturais.
As equipes da Iagro estão percorrendo as propriedades suspeitas de mortes relacionadas às condições climáticas. O prejuízo estimado para os produtores rurais ultrapassa os R$ 3 milhões. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros marcaram 11°C em Corumbá na madrugada desta sexta-feira (16), com sensação térmica ainda mais baixa, chegando a 9°C.
É importante ressaltar que a hipotermia no gado segue a mesma explicação da hipotermia em humanos. Os animais ficam expostos a baixas temperaturas e acabam morrendo.
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