Nos primeiros sete meses deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva registrou R$ 8,3 milhões em gastos com o cartão corporativo. Nos quatro primeiros meses, a média mensal foi de R$ 1,1 milhão. Em junho, os gastos alcançaram R$ 1,7 milhão, e em julho, R$ 1,9 milhão.
Esses cartões são utilizados para cobrir diversas despesas, incluindo viagens, passagens, hospedagens e alimentação para seguranças e assessores, além de custos relacionados ao Palácio da Alvorada. Durante seus mandatos anteriores, de 2003 a 2010, os gastos de Lula com cartões corporativos somaram R$ 116 milhões, ajustados pela inflação.
Em janeiro, os gastos com os cartões totalizaram R$ 1,76 milhão, refletindo as despesas de dezembro do ano anterior. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) esclareceu que o presidente não possui um cartão corporativo pessoal, sendo que os gastos são realizados por servidores designados.
Até junho deste ano, Lula gastou R$ 2,6 milhões em deslocamentos dentro do país, incluindo diárias e passagens aéreas. Foram realizadas 53 viagens, com destaque para visitas ao Nordeste, como à Refinaria Abreu e Lima e à Ferrovia Transnordestina, que custaram R$ 237 mil.
Análise dos Gastos Presidenciais no Brasil Entre 2003 e 2023, os gastos totais com cartões corporativos presidenciais somaram R$ 253 milhões. Deste total, Lula foi responsável por R$ 130 milhões, Bolsonaro por R$ 50 milhões, e Dilma Rousseff por R$ 54 milhões. Essas informações estão disponíveis no “Portal da Transparência”.
A Secom afirmou que todas as despesas estão em conformidade com a legislação vigente e podem ser consultadas no Portal da Transparência. Sobre o aumento das viagens de Lula, a Secom destacou o compromisso do presidente com a reconstrução de programas e ações governamentais, além do diálogo com governos estaduais e municipais. As informações foram divulgadas pela Revista Oeste.
