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terça-feira, setembro 17, 2024
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Israel promete continuar guerra em Gaza ”com ou sem apoio internacional”

Por Fabiano Ruppenthal

O exército bombardeia a Faixa de Gaza em resposta ao ataque lançado pelo Hamas ao seu território em 7 de outubro, que deixou cerca de 1,2 mil mortos, segundo as autoridades israelenses. No dia 27 de outubro, as tropas de Israel iniciaram também uma operação terrestre para cumprir o objetivo de “aniquilar” o movimento islâmico, que governa a Faixa de Gaza desde 2007.

O Ministério da Saúde do Hamas afirma que 18.608 pessoas foram mortas desde o início da ofensiva israelense — a maioria sendo mulheres e jovens e crianças com menos de 18 anos de idade.

Na terça-feira (12), a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um texto que apela a um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza.

No entanto, os bombardeios e os confrontos armados continuaram, principalmente na cidade de Gaza, em Khan Younis e em Rafah, no sul, conforme reportaram jornalistas da agência de notícias AFP. Os combatentes do Hamas seguem disparando foguetes — que, em grande parte, foram interceptados — contra Sderot e outras comunidades no sul de Israel.

O exército israelense indicou que sirenes soaram na cidade de Ashdod e na região de Lakhish. Imagens divulgadas nas redes sociais mostraram que um grande fragmento de um foguete interceptado atingiu um supermercado. Segundo os militares, 115 dos seus soldados morreram na guerra, 10 deles na terça-feira.

Críticas dos EUA
Depois de os Estados Unidos vetarem uma resolução do Conselho de Segurança que pedia um cessar-fogo na Faixa de Gaza na sexta-feira (8), a Assembleia Geral aprovou um texto semelhante nesta terça.

Dos 193 países membros da ONU, 153 votaram a favor, 23 abstiveram-se e 10 votaram contra, incluindo Israel e os Estados Unidos.

Em declaração conjunta incomum, os primeiros-ministros da Austrália, do Canadá e da Nova Zelândia disseram, nesta quarta-feira (13), que estão “alarmados com a redução do espaço de segurança para civis em Gaza”.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou, na terça, que Israel começa a perder o apoio internacional “pelo bombardeio indiscriminado” em Gaza. Mais tarde, ele suavizou as palavras, reiterando o seu apoio a Israel e afirmando que “a segurança dos palestinos inocentes segue sendo uma grande preocupação”. “Tivemos preocupações e nos expressamos sobre a continuidade desta campanha militar”, reconheceu, nesta quarta, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, John Kirby.

Apesar das críticas do seu principal aliado, Israel prometeu continuar a ofensiva: “Israel continuará a guerra contra o Hamas, com ou sem apoio internacional”, declarou em comunicado o chefe da diplomacia israelense, Eli Cohen. “Um cessar-fogo neste momento seria um presente para a organização terrorista Hamas e a permitiria voltar a ameaçar os habitantes de Israel”, acrescentou.

“Continuaremos até ao fim. Não há dúvidas. Digo isto com muita dor, mas também à luz da pressão internacional. Nada irá nos deter”, disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, nesta quarta-feira à tarde.

Durante uma trégua de uma semana, o Hamas libertou dezenas de reféns em troca de prisioneiros palestinos nas prisões israelenses. Outros reféns em Gaza foram encontrados mortos. A embaixada israelense na Romênia anunciou, nesta quarta, a morte do refém romeno-israelense Tal Haimi, 41 anos.

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, viajará a Israel, na quinta, para se encontrar com Netanyahu. O chefe do Hamas, Ismail Hainyeh, classificou, porém, como “ilusão” qualquer solução política para o conflito que não inclua a organização islâmica ou outros “movimentos de resistência” palestinos.

Preocupação na Faixa de Gaza
Segundo as Nações Unidas, 1,9 milhões dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza já foram deslocados devido ao conflito.

Doenças e fome colocam organizações humanitárias em nível de alerta. Segundo o governo do Hamas, os fornecimentos de vacinas infantis estavam esgotados, alertando para “consequências catastróficas”.

Para o chefe da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), Philippe Lazzarini, o povo de Gaza “está ficando sem tempo e sem opções”.

Foto: JACK GUEZ / AFP

Fonte: GZH

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