Na sexta-feira, dia 27, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que será “difícil” para o governo atingir a meta de eliminar o déficit primário (que representa o saldo das contas governamentais excluindo os juros da dívida pública) até 2024. Durante um café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, o presidente afirmou que não deseja cortar investimentos em projetos de infraestrutura.
Lula enfatizou seu compromisso em cumprir a meta fiscal, mas destacou que não vê necessidade de que ela seja fixada em zero, argumentando que não quer começar o ano com cortes significativos em obras prioritárias para o país. Ele também criticou a cobrança de metas inatingíveis pelo mercado, observando que, se o Brasil terminar o ano com um déficit de 0,5% ou 0,25%, isso não deveria ser considerado um problema.
O novo quadro fiscal aprovado pelo Congresso Nacional em agosto estabelece uma meta de resultado primário zero para o próximo ano, com uma margem de tolerância de 0,25 ponto percentual, permitindo um superávit de até 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB) ou um déficit na mesma magnitude.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já reconheceu que alcançar o equilíbrio orçamentário será um desafio e que a cooperação do Congresso Nacional é fundamental para isso. O governo enviou uma série de medidas provisórias e projetos de lei nos últimos meses para reduzir ou eliminar benefícios fiscais concedidos anteriormente e aumentar a arrecadação, uma vez que será necessário captar R$ 128 bilhões no próximo ano para cumprir a meta.
O projeto do Orçamento de 2024 prevê um pequeno superávit primário de R$ 2,84 bilhões, equivalente a 0% do PIB.
O presidente Lula expressou otimismo em relação à economia e manifestou expectativas de um crescimento do PIB de 3% ou mais em 2023. Para 2024, apesar das incertezas econômicas globais, o governo está empenhado em evitar que essas dificuldades se propaguem internamente.
Lula destacou o potencial do Brasil no setor de energia verde e a possibilidade de atrair investimentos para gerar empregos e estimular o crescimento econômico. Ele também delegou aos ministros Geraldo Alckmin e Rui Costa a tarefa de promover os projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Brasil e no exterior, enfatizando o país como um destino promissor para investimentos. Essas informações foram fornecidas pela Agência Brasil.
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