O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu ir à abertura do Foro de São Paulo – uma reunião de partidos e organizações de esquerda –, que acontece na quinta-feira (29), em Brasília.
A decisão de Lula carrega um grande custo político, já que a direita brasileira critica muito o evento. Segundo a percepção dos partidos de direita, o Foro de São Paulo reúne movimentos que fazem apologia a ditaduras de esquerda.
Dentro do Planalto, aliados de Lula avaliam de modo diferente a decisão do presidente. O petista é um dos fundadores do Foro, e para ele se trata de comparecer a uma reunião de partidos de correntes democráticas da esquerda.
A proximidade ao Foro de São Paulo não é consenso nem mesmo dentro do PT, há correntes mais próximas e menos próximas do evento.
Foro de São Paulo
O evento de 2023 é o primeiro encontro presencial do Foro após a pandemia de Covid-19, e ocorre em Brasília entre quinta-feira (29) e domingo (2).
O 26º encontro do Foro de São Paulo terá como lema a “Integração Regional Para Avançar a Soberania Latino-americana e Caribenha”.
A primeira reunião do grupo aconteceu em julho de 1990, após a derrubada do Muro de Berlim, para discutir o posicionamento da esquerda no mundo. Se reuniram 48 partidos e organizações de esquerda de diversos países na cidade de São Paulo.
Deste encontro surgiu a Declaração de São Paulo, documento que expressa os princípios e objetivos dos participantes.
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