O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e o deputado Ricardo Salles tiveram embates durante uma sessão da CPI do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) na qual Fávaro foi convidado a prestar depoimento. A discussão girou em torno de questões relacionadas à invasão de terras devolutas, a posição de Fávaro sobre o tema e a relação com o MST.
Salles questionou a postura de Fávaro em relação ao MST e a invasão de terras devolutas. O ministro defendeu que a reivindicação de terra é legítima, mas afirmou que a invasão é um crime que deve ser punido. Salles insistiu em obter uma resposta mais clara e cobrou uma condenação explícita da invasão em terras devolutas. Fávaro acabou condenando a invasão, mas a troca de palavras destacou a complexidade da questão.
Fávaro também mencionou ter amigos no MST e defendeu o diálogo com o movimento. Ele adotou um tom conciliatório durante sua participação na CPI e ressaltou que a luta pela terra é legítima. No entanto, Salles tentou constranger Fávaro ao questionar sua posição sobre temas relacionados ao Mato Grosso, incluindo o plantio de transgênicos e a Associação de Produtores de Soja (Aprosoja).
A sessão mostrou a tensão entre diferentes perspectivas e abordagens em relação ao MST e às questões agrárias no Brasil. Enquanto Fávaro defendeu um posicionamento conciliatório e o respeito pela reivindicação de terras, Salles enfatizou a ilegalidade da invasão e tentou colocar o ministro em situações constrangedoras com perguntas específicas.
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