O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, reagiu às declarações da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), sobre o fim da Justiça Eleitoral. Moraes considerou as afirmações de Hoffmann “errôneas e falsas” e sugeriu que foram feitas para tentar evitar ou diminuir o controle dos gastos de recursos públicos pelos partidos políticos.
Hoffmann defendeu o fim da Justiça Eleitoral durante uma sessão da comissão especial que discutia a PEC que anistia dívidas de partidos políticos. Ela argumentou que a existência da instituição é um “absurdo” e que as multas aplicadas são “inexequíveis,” tornando inviável a existência dos partidos.
Em resposta, Moraes, sem mencionar diretamente a deputada, afirmou que as declarações são resultado de um “total desconhecimento” sobre a atuação da Justiça Eleitoral e destacou a importância da instituição.
Hoffmann, por sua vez, disse que o funcionamento da Justiça Eleitoral está sujeito ao escrutínio da sociedade e reiterou suas críticas sobre as multas aplicadas aos partidos por não cumprir cotas de gênero e raça.
As declarações de Gleisi Hoffmann ocorreram em um momento em que seu nome é cotado para assumir o comando do Ministério da Justiça, caso o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indique o atual ministro Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF).
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