O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, responsável pela interlocução do governo com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), afirmou que vê as invasões de propriedades privadas como um instrumento “legítimo de pressão”, mas desnecessário diante do canal direto aberto com a atual gestão para negociar.
Ele destacou que a relação do governo com o MST está boa e que as pressões legítimas do movimento foram respondidas pelo governo.
Em relação à meta de assentamento de famílias, ele estimou que podem chegar a nove mil famílias no primeiro ano de governo. Sobre a mudança da meta fiscal, afirmou que o ministro Fernando Haddad age bem ao falar em disciplina fiscal, mas reconhece que haverá um déficit no próximo ano.
Quanto à possibilidade de partidos recorrerem ao Supremo Tribunal Federal caso o Congresso derrube o veto de Lula ao marco temporal, Teixeira afirmou que a questão do marco temporal já tem uma decisão do Supremo e qualquer lei que a contrarie será arguida a inconstitucionalidade.
Em relação às recentes falas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, confrontando os presidentes da Câmara e do Senado, Teixeira avalia que são críticas de natureza política em relação a determinadas agendas.
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