Em depoimento, Michael confirmou, segundo investigadores, que esteve 2 vezes no Líbano. Disse que as viagens foram pagas pelo sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid, procurado pela Interpol e principal alvo da investigação da ameaça terrorista pela PF.
Mas Michael alegou no interrogatório que foi procurado pelo Mohamad para fazer apresentações de pagode no Líbano e negou tanto ter envolvimento com o Hezbollah quanto ter recebido proposta para colaborar com o terrorismo. A PF não acredita nesta versão.
Os investigadores estão atrás agora também dos chamados “intermediários recrutadores”: pessoas supostamente contratadas no Brasil por Mohamad para ir atrás de brasileiros interessados em aceitar dinheiro para integrar células do Hezbollah nas áreas de logística e inteligência para a prática de atentados.
Um libanês naturalizado brasileiro, que também está em Beirute e é procurado pela Interpol, encabeçaria junto com Mohamad todo este esquema de aliciamento para o Hezbollah, segundo as investigações da PF.
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