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PM da Rota assassinado em São Paulo era natural de Santa Maria

Patrick Bastos Reis, 30 anos, foi baleado no peito em 27 de julho, durante patrulhamento; crime desencadeou série de operações, que geraram outros confrontos com ao menos 16 mortes | GZH

Um jovem inteligente, amistoso e dedicado aos projetos de vida nos quais se engajava. Assim é descrito por familiares o soldado da Polícia Militar de São Paulo Patrick Bastos Reis, 30 anos. O gaúcho de Santa Maria foi baleado no peito e morto quando fazia patrulhamento em uma comunidade no município de Guarujá, localizado na Região Metropolitana de Santos, no litoral paulista.

Reis era filho único e passou a infância com a família em uma casa no bairro Cohab Fernando Ferrari. Era criança quando começou a expressar para os familiares o sonho de servir à sociedade como representante das forças de segurança.

A avó recorda, com voz trêmula, que Reis era um menino alegre e extrovertido, que fazia amizades com facilidade por ser “carismático”.

Após a formação como aspirante a oficial da Forças Armadas, Reis passou no vestibular para cursar Educação Física na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Dividia o tempo entre a graduação e a prática das duas modalidades esportivas que amava: futebol e jiu-jitsu.

Na juventude, paralelamente aos estudos, Reis trabalhava como instrutor em academia de ginástica e como personal trainer, prestando serviços a pessoas que buscavam aprimoramento físico. A carreira de treinador, contudo, foi interrompida em 2014, quando o jovem, então com 20 anos, passou no concurso público para ingresso na Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Trajetória interrompida pela violência

A caminhada repleta de êxitos do santa-mariense, no entanto, encontrou desfecho trágico justamente no exercício da atividade que lhe trazia realização e que tanto inspirava a família.

Patrick Bastos Reis foi morto em ação, enfrentando criminosos, no dia 27 de julho, na comunidade de Vila Zilda, em Guarujá, São Paulo. Um colega de unidade foi ferido, mas sobreviveu.

O governo paulista determinou uma série de operações, que geraram outros confrontos nos quais pelo menos 16 pessoas morreram e 58 suspeitas de atuação criminosa já foram presas, segundo novo balanço divulgado pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) nesta quarta-feira (2). Entre os presos, estão três homens apontados como participantes do enfrentamento que ocasionou a morte de Patrick.

Na terça-feira, dois PMs foram atacados a tiros em Santos, enquanto realizavam patrulha preventiva, conforme a pasta.

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