A Polícia Federal (PF) identificou oito pessoas suspeitas de vazar imagens das provas do Enem no primeiro dia de aplicação, em 5 de novembro. As ocorrências foram registradas em Caruaru (PE), Natal (RN), Cornélio Procópio (PR) e Brasília. A operação ainda está em andamento no Rio Grande do Sul e no Ceará.
Materiais supostamente usados para fraudar o exame foram apreendidos em Maceió e Vitória da Conquista (BA). O segundo dia de aplicação do Enem ocorreu no domingo (12).
Fotos dos cadernos de provas do primeiro dia circularam nas redes sociais após os estudantes serem isolados, com o fechamento dos portões dos locais de avaliação, e antes do horário permitido para sair da sala com as provas.
As empresas responsáveis pelas plataformas digitais foram acionadas para preservar o conteúdo e auxiliar no rastreamento de postagens.
A PF foi acionada pelo Ministério da Educação (MEC) no dia da prova, em 5 de novembro. As fotos foram detectadas por monitoramento feito por integrantes da pasta e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A segurança e a aplicação do Enem são feitas de forma integrada por funcionários dos ministérios da Educação, da Justiça e da Defesa, Inep, PF, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Correios, além de órgãos estaduais de segurança.
Em relação ao conteúdo do Enem, no segundo dia de provas, temas relacionados ao setor agrícola foram abordados nas disciplinas de Ciências da Natureza e Matemática. Perguntas sobre pesticidas e as consequências do desmatamento foram incluídas, mas sem viés ideológico ou críticas diretas ao agronegócio, segundo professores de cursinhos. No primeiro domingo de provas, houve polêmica sobre questões relacionadas ao agronegócio na prova de Ciências Humanas.
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