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sexta-feira, maio 3, 2024
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Por que o impeachment de Lula faz todo sentido

Por que o impeachment de Lula faz todo sentido

Desde que assumiu seu terceiro mandato, Lula já demonstrou um grande interesse em despontar como uma liderança global. Sua ambição maior, como muitos já comentaram, é ganhar o Prêmio Nobel da Paz. Lula quer fazer qualquer coisa por isso. Até mesmo subverter perversamente a História.

Quando Lula comparou a guerra na Faixa de Gaza com o Holocausto judeu, demonstrou exatamente isso. Semanas antes daquele domingo, dia 11 de fevereiro, na Etiópia, o governo de Israel já havia questionado a denúncia Sul Africana de genocídio contra os palestinos. Eles apontaram a grande diferença: a ausência da intenção de exterminar um povo.

Assim como quis dizer Anthony Bliken à Lula na última quarta-feira, o que ocorre na Faixa de Gaza é um a guerra entre Israel e o Hamas. E o Hamas é um grupo terrorista que se fundou com a missão de exterminar Israel.

O Hamas não luta uma guerra assimétrica. Diferentemente dos Vietcong’s, por exemplo, o Hamas não enfrenta soldados. O Hamas lança mísseis contra populações civis. O Hamas invade casas e assassina civis. O Hamas não planejou uma ofensiva do Thet, para expulsar os israelenses. O Hamas faz ataques terroristas pontuais que deixam uma suposta vitória e a formação do estado palestino cada vez mais distante.

O Hamas apenas se mantém vivo para usar seus privilégios em meio ao povo palestino. Por isso que os líderes do Hamas nem na Faixa de Gaza vivem. Eles vivem fora do pais gastando as fortunas que o movimento consegue obter de doações de nações e grupos aliados e simpatizantes.

Se para o Hamas as vítimas civis que são usadas como escudo humano são aceitáveis como danos colaterais nessa guerra contra Israel, o que se dirá para os judeus, que são sistematicamente violentados há décadas por um movimento terrorista atrás do outro?

A História da Humanidade desconhece tempos de guerra sem vítimas civis. Não existe a figura do “campo de batalha” onde apenas soldados e maquinas de guerra se enfrentam para resolver disputas políticas.

A guerra, segundo o direito internacional, é a última etapa da diplomacia. E exigir a paz sem considerar tudo que foi colocado na mesa antes dos primeiros tiros é não pensar no que é necessário para que haja realmente a paz.

E é este o crime de Lula.

Lula quer apenas protagonismo. Ele tentou isso com a guerra da Ucrânia e a já a esqueceu. Preferiu tentar a paz na Faixa de Gaza, que talvez lhe pareça se mais fácil, tendo em vista a alternância de guerra e paz no Oriente médio.

Lula esqueceu a guerra da Ucrânia assim como esqueceu a guerra de Ruanda, que em 1994 causou a morte de mais de um milhão de pessoas em apenas quatro meses.

E esqueceu a Guerra ao Terror, contra o Iraque e o Afeganistão, onde após quase 800 mil mortes o governo americano inventou um coeficiente de cálculo de mortes para reduzir o número de vítimas civis.

Lula cavucou em sua mente por alguma lembrança de alguma guerra quando disse que nunca na história da humanidade ocorreu algo parecido com o que ocorre na Faixa de Gaza.

Demostrou ter lembrado apenas do holocausto.

Ele estava na África e não se lembrou de Ruanda? Ruanda para Lula não teve importância, então? Por que? Por que as vítimas eram africanas?

Mas Lula também não se lembrou da Guerra do Vietnã, com todas as suas imagens de terror.

Não se lembrou das bombas de Hiroshima e Nagasaki.

Claro que não. A intenção de Lula era chocar, chamar a atenção sobre si, vaidoso, ignorando a História, pensando apenas no Nobel da Paz. Por isso pensou que uma boa ideia seria comparar os judeus com Hitler. Que grande ideia, deve ter pensado!

Mas depois Janja chega e diz, pelas redes sociais: Lula criticou o governo genocida, não o povo judeu.

Ora, o povo judeu é as Forças de Defesa de Israel. Diferentemente do que ocorre aqui, lá em Israel homens e mulheres prestam serviço militar e defende seu país. Atores da série Fauda, por exemplo, reingressaram nas FDI para lutar contra o Hamas.

Mas Janja não sabe disso, né? Janja não prestou serviço militar e acha que em Israel as coisas são parecidas. Por isso tentou separar o povo do governo.

Lula, o PT e toda a esquerda brasileira se acostumaram a bradar a palavra genocídio de forma irresponsável, apenas para atacar seus oponentes políticos. Se recusam a admitir que para que ocorra o genocídio precise existir a intenção. Mas fazem isso exatamente em função da mera intenção de vencer um debate político em busca do poder.

Fazer isso dentro do Brasil é uma coisa. Ofender um povo que nunca vai esquecer o trauma da perseguição e do extermínio cometido pelos nazistas, é outra coisa bem diferente.

Lula se mostra uma criatura oportunista, capaz de fazer qualquer coisa para atingir seus objetivos que agora são globais.

Um homem tão cego pelo Poder (com P maiúsculo mesmo) é um risco tendo qualquer nível de Poder.

Por isso que o impeachment de Lula faz todo o sentido. Porque Lula é globalmente perigoso.

Por Robinson Pereira

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