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sexta-feira, maio 17, 2024
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Relatório expõe preocupações éticas na abordagem da WPATH sobre disforia de gênero

Comunicações internas vazadas levantam questões sobre a falta de rigor científico e ético na prática de tratamentos de transição de gênero pela Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero.

Um recente relatório, baseado em comunicações internas vazadas da Associação Profissional Mundial para a Saúde Transgênero (WPATH), levantou sérias preocupações sobre a ética e a cientificidade das práticas adotadas pela organização no tratamento da disforia de gênero. Intitulado “The WPATH Files”, o documento de 216 páginas foi divulgado pela organização sem fins lucrativos Environmental Progress, liderada pela jornalista britânica Mia Hughes.

O relatório destaca a falta de rigor científico e ética na abordagem da WPATH em relação aos tratamentos de transição de gênero, especialmente em pacientes jovens e vulneráveis. Segundo informações do jornalista Benjamin Ryan, as mensagens internas e discussões vazadas da WPATH levam Hughes a acusar a organização de promover procedimentos médicos de alto risco, muitas vezes irreversíveis, sem a devida consideração aos potenciais danos, incluindo a infertilidade.

De acordo com o relatório, membros da WPATH expressam publicamente confiança no tratamento de transição de gênero para menores, enquanto, em privado, demonstram incerteza e preocupação pela falta de compreensão dos riscos a longo prazo por parte dos pacientes e, em alguns casos, dos próprios pais.

Os arquivos vazados revelam que o tratamento de transição de gênero é, pelo menos por vezes, concedido a pessoas com capacidade limitada de consentimento, incluindo pais que consentem em nome de seus filhos, apesar de não compreenderem as implicações do tratamento. Além disso, membros da WPATH discutem que o tratamento pode ter efeitos colaterais graves, e que os menores muitas vezes não compreendem ou não conseguem entender os riscos a longo prazo ou as implicações do tratamento.

O relatório também revela casos específicos de cirurgias realizadas por membros da WPATH, como mastectomias, vaginoplastias e anulação genital, práticas que levantam questionamentos sobre a abordagem ética da organização em relação à modificação corporal.

Até o momento, a organização não negou a autenticidade das comunicações internas vazadas. Os membros da WPATH citados no relatório foram aconselhados pela organização a não falar publicamente sobre o documento, indicando possíveis repercussões internas diante da divulgação das comunicações privadas.

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