A repressão na Venezuela provocou reações intensas de líderes políticos internacionais após o sequestro da opositora María Corina Machado. A ação ocorreu nesta quinta-feira (9), durante uma manifestação em Chacao, e foi conduzida por agentes do regime de Nicolás Maduro. María Corina foi libertada no início da noite, mas o episódio intensificou a pressão contra o governo venezuelano.
Javier Milei: “Inferno sobre a terra”
O presidente da Argentina, Javier Milei, condenou o ataque, chamando-o de “ação digna das piores ditaduras da história” e destacando o uso da força para silenciar líderes democráticos. Em comunicado oficial, Milei concluiu que o regime chavista transformou a Venezuela em um “inferno sobre a terra” e convocou governos sul-americanos a se posicionarem contra Maduro.
Gabriel Boric: “O governo Maduro é uma ditadura”
O presidente do Chile, Gabriel Boric, também condenou o regime venezuelano. Durante uma cerimônia em Concepción, Boric afirmou que Maduro lidera uma ditadura responsável por perseguições e violações dos direitos humanos. O presidente chileno destacou que seu governo não reconhece a legitimidade das últimas eleições venezuelanas, considerando-as fraudulentas, e pediu a libertação de presos políticos.
Repercussão global
Além de Milei e Boric, líderes de países como Colômbia, Espanha e Estados Unidos criticaram o regime de Maduro. Políticos como Santiago Abascal, líder do partido espanhol Vox, e o deputado americano Carlos Gimenez, pediram mudanças radicais na Venezuela.
Enquanto a oposição venezuelana denuncia fraudes eleitorais e a repressão política se intensifica, a crise no país aumenta, com Maduro buscando consolidar seu poder frente à mobilização popular e às pressões internacionais.