O governo do Rio Grande do Sul confirmou, na tarde de sexta-feira (22), mais três mortes atribuídas à dengue no estado. Com esses novos casos, o número total de óbitos pela doença em 2024 chega a 37. O Centro Estadual de Vigilância em Saúde informou que as vítimas, todas do sexo masculino, apresentavam doenças pré-existentes.
As vítimas tinham idades entre 73 e 85 anos e suas respectivas cidades de residência são:
- Um homem de 85 anos, de Santana do Livramento, na Fronteira Oeste (falecimento em 13 de março)
- Um homem de 73 anos, de São Leopoldo, no Vale do Sinos (falecimento em 14 de março)
- Um homem de 82 anos, de Palmitinho, na Região Norte (falecimento em 19 de março)
Diante da situação epidemiológica, o governo estadual decretou estado de emergência em 12 de março.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) ressaltou a incidência de casos prováveis de dengue por 100 mil habitantes. Em Santana do Livramento, o índice é de 68/100 mil, São Leopoldo apresenta 1.626/100 mil e Palmitinho tem uma possibilidade de incidência de 2.778/100 mil.
A SES enfatiza a importância de procurar atendimento médico nos serviços de saúde ao primeiro sinal de sintomas, que incluem febre alta, dor retro-orbital, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia e manchas vermelhas na pele. Buscar atendimento nos estágios iniciais da doença ajuda a evitar complicações e possível mortalidade.
A utilização de repelente é indicada como medida de proteção individual contra o Aedes aegypti, vetor da dengue. Medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito, como a limpeza e revisão das áreas internas e externas das residências, são fundamentais para interromper o ciclo de vida do inseto e contribuir para o controle da doença.