A poucos meses do fim dos prazos legais para a transferência do domicílio eleitoral, o caminho do vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) nas eleições de outubro começa a se tornar mais claro. Mourão está propenso a concorrer a uma cadeira no Senado, mas também não descarta uma candidatura ao Executivo.

Qualquer que seja o cargo que Mourão escolha, porém, ele só poderá disputar um posto diferente da Vice-Presidência se não tiver sucedido ou substituído formalmente o titular nos seis meses anteriores à eleição. Bolsonaro, porém, tem uma série de viagens internacionais previstas ao longo do ano. Para entrar na corrida eleitoral, Mourão não precisa renunciar ao cargo, mas também não pode assumir interinamente a Presidência a partir de 2 de abril.

“Como o Mourão tem interesse em ser candidato, a ideia é que esteja na nossa chapa, até por ele estar no mesmo campo ideológico que o nosso”, afirmou o senador Luis Carlos Heinze (PP), que quer levá-lo para o PP. Para Heinze, o vice-presidente é o nome mais forte à direita na disputa ao Senado, mesmo enfrentando Ana Amélia e o senador Lasier Martins (Podemos), que deve tentar a reeleição.

Mourão vem afirmando nas últimas semanas que vai definir sua posição em março. O vice-presidente, que vota atualmente em Brasília, tem até maio para transferir o título de eleitor. Quando testado nas pesquisas eleitorais, Mourão vem apresentando bom desempenho. No Sul, divide a vice-liderança na disputa para o Senado e aparece em terceiro lugar no Executivo.

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