A CVC Corp, uma das maiores empresas de turismo do Brasil, viu suas ações despencarem no mercado acionário após divulgar seu balanço do terceiro trimestre. O resultado apontou para a deterioração do caixa da empresa, apesar de uma redução nas despesas. As ações da CVC caíram 9,23% no pregão seguinte à divulgação, encerrando o dia como a maior queda do Ibovespa.
O balanço revelou que a dinâmica do capital de giro afetou negativamente a geração de caixa da empresa, reduzindo o desconto de recebíveis e diminuindo o resultado financeiro líquido. Os analistas do Bradesco BBI, que recomendam “neutro” para as ações da CVC, destacaram preocupações em relação à estrutura de capital da empresa e às necessidades futuras de capital de giro.
No entanto, o Citi foi mais otimista em relação aos resultados do terceiro trimestre da CVC, destacando um aumento nas vendas líquidas e menores despesas operacionais recorrentes em comparação com as estimativas. A queima de caixa e o aumento da dívida líquida foram as principais preocupações, mas o Citi observou melhorias em algumas métricas, como as taxas de utilização e o EBITDA.
A situação da CVC é complexa, pois a empresa precisa equilibrar a redução de descontos de recebíveis com o consumo de caixa. Apesar das oscilações nos resultados, a empresa está trabalhando para melhorar sua rentabilidade no longo prazo.
Em resumo, a CVC enfrentou desafios no terceiro trimestre, com uma queima de caixa significativa e preocupações sobre a estrutura de capital, apesar das melhorias em algumas métricas operacionais. Os analistas têm opiniões divergentes sobre a empresa, refletindo a complexidade de sua situação financeira.
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