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domingo, abril 28, 2024
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Alimentos, transporte público, frete e informática: preços devem ter alta geral com fim da desoneração

Setores econômicos preveem perda de 1 milhão de vagas e disparada da inflação por causa de veto presidencial à prorrogação

As entidades representativas dos setores de alimentos, transporte público, frete, informática e serviços alertam que os preços desses produtos e serviços podem sofrer aumento caso o Congresso Nacional não derrube o veto do presidente Luiz Inácio  da Silva (PT) à desoneração da folha de pagamento até o final do ano. Esse aumento na inflação pode ocorrer em conjunto com a redução de aproximadamente 1 milhão de empregos no país. O veto integral do projeto de lei na última quinta-feira (23) foi alvo de críticas por parte de instituições que representam a economia e os trabalhadores.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) dá o aumento de preços dos fretes como certo se não houver desoneração. “Para o setor transportador, haverá impactos diretos no aumento dos custos operacionais das empresas que atuam no transporte rodoviário de cargas, rodoviário e metroferroviário público de passageiros.”

“Isso pode gerar redução dos postos de trabalho e inviabilizar novas contratações, além de aumentar o preço médio das passagens e dos fretes, interferindo diretamente na inflação e no valor de produtos e serviços”, diz a entidade, em nota.

De acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), o veto pode resultar em um aumento de 6,78% nos custos do setor de transporte público por ônibus. A entidade prevê um possível aumento médio de até R$ 0,31 nas tarifas para os passageiros, caso o veto não seja revertido. Atualmente, a tarifa média nacional é de aproximadamente R$ 4,60 e pode chegar a R$ 4,91 em decorrência do veto.

“Custa a crer que um governo que sempre defendeu o emprego e defende sustentabilidade das empresas está provocando uma catástrofe se nós não resolvermos este assunto em todo o nosso ambiente. Vão parar investimentos, vai haver uma grande demissão de mão de obra, nós vamos ter aumento de custos para a população”, afirma Vivien Mello Suruagy, presidente da Federação Nacional de Call Center, Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra).

O presidente da Associação Brasileira de Telesserviços (ABT), John Anthony, afirmou que haverá aumento de preços e da inflação se a decisão não for derrubada pelo Congresso. “Vai acarretar muito desemprego e, além disso, vai ter aumento em produtos, alimentos, transporte público e transporte de carga, fazendo com que a classe mais vulnerável perca seu poder aquisitivo. Também haverá aumento da inflação.”

“O fim da política da desoneração ensejará na elevação dos preços dos serviços de TI, reduzindo o acesso e consumo de tecnologia, com consequente perda de competitividade das empresas brasileiras em todos os setores”, diz nota conjunta de entidades do setor. O texto é assinado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), Associação Brasileira de Internet (Abranet), Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais (Brasscom), Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro) e Federação Nacional das Empresas de Informática (Fenainfo).


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