Na última reunião do ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) optou por reduzir a taxa básica de juros do Brasil, conhecida como Selic, em 0,5 ponto percentual, passando de 12,25% ao ano para 11,75% ao ano. Este é o quarto corte consecutivo na taxa básica, que teve início em agosto deste ano.
A taxa de 11,75% ao ano é a mais baixa desde março do ano passado, quando estava em 10,75% ao ano. O Copom, composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e por oito diretores, define o patamar da Selic a cada 45 dias. A próxima reunião está marcada para 30 e 31 de janeiro de 2024.
A Selic é uma ferramenta-chave de política monetária usada pelo BC para controlar a inflação, influenciando as taxas de juros em todo o país, incluindo empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
Para combater a alta dos preços no sistema de metas de inflação, o BC faz projeções para o futuro. Atualmente, o Banco já está mirando a meta de 2025, pois as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter um impacto total na economia. A meta de inflação para 2023 é de 3%, com tolerância de 1,5% a 4,5%.
A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) prevê que a redução dos juros terá um impacto limitado nos empréstimos e prestações, resultando em um pequeno alívio financeiro para os tomadores de crédito. O juro médio para pessoas físicas deve passar de 122,04% para 121,05% ao ano, enquanto para pessoas jurídicas, a taxa média diminuirá de 58,57% para 57,84% ao ano.
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