No Brasil, existem 2.621 indivíduos identificados como superinteligentes no país, além de outros 31 no exterior. O Estado de São Paulo ocupa o primeiro lugar nesse ranking, com um total de 1.226 superdotados brasileiros. Logo atrás estão o Rio de Janeiro, com 298 pessoas, Minas Gerais, com 209, e Paraná, com 193. O Distrito Federal segue na 5ª posição, com 177 superinteligentes.
Em termos globais, o Brasil está na 30ª posição no ranking de superdotados, embora seja líder na América do Sul. Os Estados Unidos ocupam a primeira posição, com 52 mil pessoas com alto QI, seguidos pelo Reino Unido, com 19 mil, e Alemanha, com 16 mil.
Esses dados foram divulgados pela Associação Mensa Brasil, uma organização que reúne pessoas com capacidades intelectuais excepcionais. Segundo a entidade, existem cinco sinais de superinteligência:
- Habilidade para resolver problemas rapidamente;
- Boa memória de longo prazo: capaz de captar e recuperar informações facilmente quando necessário, lembrando-se de nomes, rostos, datas históricas, imagens, números, etc.;
- Boa memória operacional: capaz de processar diferentes tipos de informações simultaneamente;
- Habilidade para diferenciar sons e perceber detalhes em imagens facilmente;
- Curva de aprendizado rápida: habilidades avançadas para a idade cronológica (por exemplo, crianças que aprendem a ler aos 3 anos ou antes, ou que conseguem compor música sem treinamento).
De acordo com a pesquisa, dos superinteligentes identificados no Brasil:
- 5% têm mais de 45 anos;
- 10% têm entre 37 e 45 anos;
- 10% têm entre 13 e 18 anos;
- 70% têm entre 19 e 36 anos.
Rodrigo Lopes Sauaia, presidente da Mensa Brasil, ressalta que o país possui uma potência intelectual “adormecida e subaproveitada”.
“Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, afirma Sauaia.
O ranking por estados é o seguinte:
- São Paulo: 1.226;
- Rio de Janeiro: 298;
- Minas Gerais: 209;
- Paraná: 193;
- Distrito Federal: 177;
- Rio Grande do Sul: 115;
- Santa Catarina: 85;
- Bahia: 77;
- Goiás: 39;
- Ceará: 28;
- Espírito Santo: 27;
- Pernambuco: 21;
- Mato Grosso: 20;
- Paraíba: 17;
- Rio Grande do Norte: 15;
- Maranhão: 15;
- Pará: 14;
- Mato Grosso do Sul: 8;
- Alagoas: 7;
- Amazonas: 6;
- Sergipe: 5;
- Tocantins: 4;
- Rondônia: 2;
- Piauí: 2;
- Roraima: 2;
- Amapá: 1.
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