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quinta-feira, maio 16, 2024
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Como morte de líder de facção foi estopim para chacina na zona Norte de Porto Alegre

Operação Sangue Frio prendeu executores e mandantes do ataque a tiros que deixou cinco mortos e cinco feridos na Vila São Borja    |      Com informações -  Marcel Horowitz

A morte do traficante Adalberto Arruda Hoff, conhecido como ‘Beto Fanho’, desencadeou um violento ataque a tiros que resultou na morte de cinco pessoas em 14 de maio, na zona Norte de Porto Alegre. Segundo a Polícia Civil, Beto Fanho, que foi abatido durante um confronto com a Brigada Militar e agentes do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc), controlava o ponto de tráfico no bairro Sarandi, cenário da tragédia.

Com a eliminação do líder, rivais supostamente ordenaram o massacre na rua B, também conhecida como rua Chuí, com o propósito de assumir o controle da venda de drogas na Vila São Borja.

“A morte do traficante [Beto Fanho] abriu espaço para que outros traficantes ocupassem aquele espaço [Vila São Borja]. A partir do falecimento do líder, ocorreu o crime que, além das mortes, também deixou cinco pessoas feridas”, declarou o chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré. Ele ressaltou que todas as vítimas possuíam envolvimento com o crime organizado.

A investigação conduzida pela 3ª Delegacia de Homicídios resultou na Operação Sangue Frio, deflagrada com a participação de 400 policiais civis e militares. A ação abrange 20 mandados de prisão preventiva, um mandado de prisão temporária e 66 mandados de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Porto Alegre, Cachoeirinha, Alvorada, Novo Hamburgo, Canoas, Santa Cruz do Sul, Sapucaia do Sul, Cidreira e Criciúma, em Santa Catarina.

Até o momento, 25 criminosos foram detidos, alguns em flagrante, e foram apreendidas três armas de fogo (revólveres e uma pistola), além de porções de cocaína.

A rivalidade na Vila São Borja surgiu do rompimento entre traficantes do mesmo grupo. Quando Beto Fanho foi morto na área rural de Gravataí, ele estava foragido, após quebrar uma tornozeleira eletrônica. Antes de sua libertação em novembro de 2020, ele teria sido alvo de uma tentativa de homicídio na prisão, além de um ataque a tiros em Sentinela do Sul, no final de 2022.

Após ser alvo de rivais, Beto Fanho teria ordenado a expulsão de seus adversários da Vila São Borja. A chacina em 14 de maio teria sido uma tentativa de retomar o controle do tráfico após sua morte, coordenada pelos traficantes expulsos e organizada no sistema prisional.

Os responsáveis pelo atentado, identificados como Douglas Chu Martins e Adrielson Gomes da Silva, o ‘Nego Adi’, foram presos durante a Operação Sangue Frio. O ataque, segundo registros da Segurança Pública, foi planejado dentro do sistema prisional, levando à decretação de prisões preventivas para apenados como Kessy Fernando Pedroso Rainel e Jean Luis Pereira da Silva, que já estavam cumprindo pena na Penitenciária Estadual de Canoas.

Ordens de prisão similares foram emitidas para detentos na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc), incluindo Jackson Peixoto Rodrigues, o ‘Nego Jackson’, e Leonardo Ramos de Souza, o ‘Peixe’, apontados como lideranças da facção. Além disso, líderes na Penitenciária Modulada Estadual de Osório, Gabriel Talayer Rodrigues, o ‘Benzemar’, e outro criminoso conhecido como ‘Novinho’, também tiveram prisões preventivas decretadas.


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