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sexta-feira, abril 26, 2024
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Faltando um ano e meio para a eleição do novo presidente do Senado, os partidos já estão se movimentando e essa ação pode resultar em um racha na base de apoio do governo

Presidente da Casa vê crescer movimentação de partidos aliados, como MDB e PSD, para lançar nomes na disputa por seu posto. 

Reeleito em fevereiro com o apoio do Palácio do Planalto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), enfrenta o desafio de ver a aliança que formou em torno de sua candidatura se desfazer, possivelmente resultando em um racha entre os partidos da base de apoio do governo na disputa por sua sucessão. Apesar de faltar um ano e meio para a eleição do comando da Casa, MDB e PSD já estão se movimentando para lançar nomes próprios, contrariando a intenção do senador mineiro de devolver a cadeira a Davi Alcolumbre (União-AP), seu antecessor na posição.

Pacheco está encontrando dificuldades até mesmo em persuadir seu próprio partido a apoiar Alcolumbre, que é uma espécie de “eminência parda” da presidência do Senado e é visto nos bastidores como um substituto natural do atual ocupante. Após Pacheco ter sido mencionado como um nome de terceira via em 2022, seus aliados consideram que ele está perdendo prestígio. Embora haja especulações de que Pacheco possa concorrer ao governo de Minas Gerais, ele também pode enfrentar desafios na tentativa de se reeleger como senador, especialmente depois de ter sido hostilizado por bolsonaristas e ser considerado conservador pela esquerda. Algum tempo atrás, ele também foi cotado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), mas essas discussões esfriaram.

O presidente do PSD, Gilberto Kassab, está determinado a manter o protagonismo de seu partido no Senado e chegou a convidar Alcolumbre para se filiar à legenda, mas não chegaram a um acordo.

Com 15 senadores, a maior bancada da Casa, o PSD está enfrentando uma disputa interna para escolher seu candidato. Uma das possibilidades mencionadas por Kassab é o senador Otto Alencar (PSD-BA), atual líder do partido e com bom relacionamento tanto na base quanto na oposição. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) também lançou sua candidatura, com a intenção de se tornar a primeira mulher a ocupar o cargo, mas ela afirma que depende do aval da sigla.

“É uma discussão interna, que eles vão conduzir, com Rodrigo (Pacheco) e Otto liderando e ouvindo todos”, disse Kassab.

No MDB, o senador Renan Calheiros (AL), que presidiu a Casa em quatro ocasiões, expressou sua intenção de voltar ao posto. Ele tem afirmado nos bastidores que seu partido precisa retomar o comando do Senado e defende uma discussão interna ainda neste ano. Eduardo Braga (MDB-AM) também é considerado um possível candidato.

Dentro desse cenário, o apoio da bancada do PT e, mais importante, da estrutura do governo, pode ser crucial para determinar o desfecho da disputa. Os petistas afirmam que o cenário está em aberto e não descartam nenhuma candidatura dentro da base. MDB, PSD e União Brasil têm proximidade com o Planalto no Senado, mas, até agora, Renan e Alcolumbre têm sido os mais ativos na movimentação.

Renan tem discutido cenários com Kassab, com quem tem proximidade. A intenção deles é costurar um acordo que envolva todos os partidos da base do governo, o que incluiria tanto Renan quanto Alcolumbre no mesmo grupo, embora essa possibilidade seja vista como incerta no momento.

Enquanto as negociações estão em andamento, os partidos da base estão tentando atrair mais senadores para engrossar suas fileiras e terem preferência na escolha de um candidato, caso haja consenso sobre a importância de manter a base unida.

O MDB, por exemplo, conseguiu atrair Alessandro Vieira e também está tentando trazer o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, para fortalecer sua bancada e reivindicar o posto de maior bancada. Da mesma forma, o PSD, que atualmente detém a maior bancada, filiou Mara Gabrilli (SP) e Eliziane Gama (MA).

Por outro lado, o União Brasil perdeu Rodrigo Cunha (AL) e Soraya Thronicke (MS). Apesar disso, os aliados de Alcolumbre descartam a possibilidade de ele deixar o partido. Os dirigentes da legenda consideram a candidatura de Alcolumbre como prioridade e acreditam que ele tem mais chances de conquistar o Senado do que o deputado Elmar Nascimento (União-BA) de suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara.

Além do apoio do governo, um bloco de cerca de 30 senadores que atualmente faz parte da oposição também está sendo cortejado pelos potenciais candidatos ao comando do Senado. Mesmo sendo aliado ao governo, Alcolumbre tem buscado se aproximar desse grupo, como ao permitir que a discussão sobre o marco temporal avançasse e ao escolher o senador de oposição Marcos Rogério (PL-RO) como relator do projeto, embora o governo seja contrário a essa pauta.

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