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sexta-feira, abril 26, 2024
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Governo bloqueia R$ 1,5 bi do orçamento; Educação e Saúde são as áreas mais afetadas

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite da sexta-feira (28).

Os ministérios da Saúde e Educação ficaram com 52,3% do novo bloqueio orçamentário de R$ 1,5 bilhão feito pelo governo federal. O contingenciamento das despesas discricionárias foi de R$ 452 milhões na Saúde e R$332 milhões na Educação.

A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União na noite da sexta-feira (28).

Em 2023, os bloqueios no orçamento da União somam R$ 3,2 bilhões, feitos para cumprir o teto de gastos. O bloqueio adicional já tinha sido anunciado pelos ministérios da Fazenda e do Planejamento na semana passada, em 21 de julho.

Os R$ 3,2 bilhões contingenciados não atingem gastos obrigatórios, apenas os discricionários, que são aqueles que o governo pode decidir o melhor momento para destinar o dinheiro.

Além de Saúde e Educação, o novo bloqueio de R$1,5 bilhão atingiu os orçamentos de outras oito pastas. Confira:

  • Saúde: R$ 452 milhões;
  • Educação: R$ 333 milhões;
  • Transportes: R$ 217 milhões;
  • Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome: R$ 144 milhões;
  • Cidades: R$ 144 milhões;
  • Meio Ambiente: R$ 97,5 milhões;
  • Integração e Desenvolvimento Regional: R$ 60 milhões;
  • Defesa: R$ 35 milhões;• Cultura: R$ 27 milhões;
  • Desenvolvimento Agrário: R$ 24 milhões.

Em maio, o governo federal fez o primeiro bloqueio, no valor de R$ 1,7 bilhão, e os ministérios mais atingidos foram o de Cidades, Transporte e Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Na ocasião, Saúde e Educação foram poupadas.

Por outro lado…

Segundo dados da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, em 2023, apenas até o dia 18 de julho, já foram gastos R$ 1,356 TRILHÃO com juros e amortizações (pagamento do principal) da dívida pública federal, o que representa 52% de todos os gastos federais. Isso significa que foram gastos com a dívida pública – que beneficia principalmente grandes bancos e investidores – mais recursos que o montante gasto com a SOMA de todas as áreas sociais, as quais beneficiam toda a população brasileira. Para pagar a dívida pública segue a lógica de sempre, sem bloqueios.

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